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há mar em mim

23
Out18

O Primeiro Homem na Lua

C.S.

Ontem fui ver O Primeiro Homem na Lua, com Ryan Gosling, no papel principal, a dar vida a Neil Armstrong. 

Tinha muita curiosidade acerca deste filme, queria vê-lo no cinema e, por isso, aproveitámos o facto dos bilhetes estarem a 2,5€, (incluindo hoje e amanhã, aproveitem!). 

(Imagem aqui)

 

Neil Armstrong é uma figura incontornável do séc. XX e um nome que ficará para sempre na História da Humanidade como tendo sido o primeiro Homem a dar o primeiro passo para solo lunar. 

O Primeiro Homem na Lua retrata, não só a chegada à Lua, mas o percurso que Neil fez para lá chegar, incluindo o lado mais privado da sua vida, no seu seio familiar. 

A longa-metragem apresenta-nos Neil como um homem algo introspetivo e a lidar com o luto pela sua filha de dois anos. Daquilo que li, parece-me que o filme é um bom retrato da realidade. Mesmo a cena em que o astronauta fala com os filhos, antes de embarcar no Apollo 13, foi contada ao realizador, Damien Chazelle, pelos próprios filhos de Armstrrong. 

O filme está concebido de forma a fazer-nos experienciar, de alguma forma, o que Neil poderá ter sentido, seja ao lidar com a morte da filha e dos amigos, seja ao conquistar um feito único, existem momentos que nos fazem mesmo suster a respiração. Damien Chezelle acertou em cheio!

Eu gostei bastante do filme, ainda que a linguagem seja muito técnica e que Gosling não tenha diálogos muito longos, creio que se arrisca a receber um Óscar. Veremos... 

Aliás, arrisco a dizer que este filme competirá em praticamente todas as categorias e que é capaz de arrecadar alguns (vários?) prémios. Da banda sonora à fotografia, este filme garante-nos 138 minutos de bom cinema. 

 

 

Se não têm planos para esta noite, aproveitem o facto dos bilhetes estarem a 2,5€ e vão ao cinema. Divirtam-se e emocionem-se. 

06
Abr18

I, Tonya

C.S.

Bom dia! 

 

Como estão? Tenho alguns filmes que já vi e dos quais vos quero falar. Hoje será um dos filmes que esteve na corrida aos Óscares: I, Tonya

i-tonya-official-teaser-in-theaters-winter-2017.jp

 (Imagem aqui)

 

O filme conta-nos a vida de Tonya Harding, uma desportista Norte Americana que teve uma vida bastante conturbada. 

O ponto alto deste filme são os desempenhos de Margot Robbie e Allison Janney, esta última saiu mesmo vencedora da grande noite do cinema. 

Pelo que a longa metragem nos conta, Tonya Harding teve uma vida bastante difícil e foi na patinagem artística que encontrou o seu escape, ainda que nem nas pistas de gelo tenha conseguido alcançado paz.

Foi abandonada pelo pai, vítima de maus tratos por parte da mãe e, mais tarde, do marido, que apenas conseguiu tornar a sua vida num inferno ainda maior. 

Tonya foi a primeira mulher a conseguir fazer um triple axel  (um movimento específico da patinagem artística) e por isso o seu nome no mundo desportivo nunca foi esquecido. Contudo, a sua carreira ficou marcada pela suspeita de ter prejudicado uma rival direta.

O filme, ainda que não seja totalmente revelador, leva-nos a acreditar que Tonya não terá querido que a sua rival sofresse consequências tão graves. Fiquei com a ideia de que o plano foi arquitetado pelo marido e o seu lunático amigo. O resultado foi que Tonya perdeu os seus prémios e foi irradiada, para sempre, do desporto que adorava. 

Margot Robbie não ganhou o Óscar de Melhor Atriz, mas ficou claro o seu talento, pois teve um desempenho irrepreensível. 

19
Mar18

The Shape of Water

C.S.

Guillermo Del Toro é o realizador de El Laberinto del Fauno, um filme de que gosto muito, e só isso já era razão suficiente para ver The Shape of Water. Mas o seu filme venceu o Óscar de Melhor Filme e Del Toro saiu da noite mais importante do cinema com o prémio atribuído ao melhor realizador.

Por isso, no sábado à noite eu e o A. vimos The Shape of Water. Tentei vê-lo de mente aberta, apesar de já ter lido críticas bem duras ao filme. 

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(Imagem aqui)

 

No cinema, tal como na música, eu tenho um gosto algo eclético, que é uma forma bonita de dizer que papo um pouco de tudo. E os filme que entram no universo do fantástico não são exceção. 

 

A Forma da Água conta-nos a história de amor entre uma mulher muda e uma criatura aquática capturada na América do Sul. O romance desenvolve-se durante o período da guerra fria, por isso também temos direito a assistir, em segundo plano, aos Russos a quererem estragar os planos dos E.U.A.

Achei o filme um pouco absurdo e a história de amor não é de todo convincente, pelo menos para mim. Confesso-vos, até, que na parte mais dramática do filme soltei uma sonora gargalhada, dada a loucura de tudo aquilo. 

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 (Imagem aqui)

 

Porém, a obra de Guillermo Del Toro deixou-me algumas questões:

1. Como é que a senhora intui que um monstro aquático gosta de ovos cozidos?

2. Como é que ele tem de estar em água com sais especiais e depois não há problema nenhum em encher a casa-de-banho toda com água da torneira?

3. Como é que conseguem manter-se impávidos e serenos quando o vizinho abre a porta da casa-de-banho e toda aquela água sai violentamente para o ponto de fuga?

4. Ela ficou sem cordas vocais. Um acidente? Um acidente que lhe deixou três cicatrizes iguais às marcas que o monstro deixava quando atacava?

5. Como é suposto que eu sinta compaixão por um peixe que devora a cabeça de um gato? 

6. Del Toro decidiu vingar todos os peixes comidos por gatos nos desenhos animados ao longo da história?

7. É suposto ser convincente a explicação que a heroína do filme dá à sua amiga acerca de como terá feito amor com o monstro?

8. Afinal ele tem mesmo uma pilinha? 

9. O monstro era Deus?

10. Afinal Deus é mesmo Sul-Americano? 

 

Tantas, tantas questões... 

The Shape of Water

Não, não gostei!

 

 

17
Fev18

Pela boca morre o peixe e eu também

C.S.

Eu explico...

 

Sabem aquele...

Claro que sabem, já toda a gente ouviu falar...

 

Há uns dia apanhei na TV, a meio do zapping, o filme As Cinquenta Sombras de Grey. A minha irmã já me tinha falado dos livros e dos filmes. Meio mundo já tinha falado de ambas as coisas também. 

E eu? Eu desdenhei. Fui na onda da enxurrada de críticas e não quis saber. Nem os trailers vi. 

Mas naquela noite, na semana passada, decidi ver só o início, antes de ir para a cama. Acontece que o início durou o filme todo. 

Não foi o melhor filme que já vi, mas teve a capacidade de prender a minha curiosidade.

No primeiro filme Christian Grey é um sacaninha e aplaudimos a atitude de Ana, a capacidade de virar-lhe costas. 

 

Quem me conhece sabe que eu sou curiosa comó ó raio. Tendo visto o primeiro, claro que queria saber o que estava para vir. E vi. Vi ontem. 

O que é que vos posso dizer? É um filme sobre o amor. O amor mais comercial. Está lá tudo... Um homem giro, (de morrer, não há como negar isto!), rico e a precisar de ser salvo. Capaz de abdicar de quem pensa que é porque se apaixonou.

Como não gostar desta receita de sucesso quando se é uma romântica incurável?

Por isso, confesso-vos aqui, hoje devo ir ao cinema ver o terceiro e último filme. É piroso? É foleiro? Até pode ser. Mas entretém e prende a nossa atenção. Uma pessoa não pode ver só os grandes filmes, os grandes clássicos, às vezes também precisamos de um filme de simples compreensão e que nos faça acreditar que o amor pode tudo, até curar as feridas do passado.

Só tenho pena que a minha irmã viva longe, se não iríamos as duas, porque ela também não ainda viu este terceiro.

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E não, o filme não tem só cenas de sexo. 

16
Fev18

Coco, da Disney Pixar

C.S.

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(Imagem aqui)

 

Bem sei, bem sei... 

Poucos serão os que ainda não viram este filme. Poucos haverá que ainda não tenham lido uma crítica e/ou opinião sobre o mais recente sucesso da Disney Pixar. E mesmo assim aqui me tem prontinha para falar-vos de Coco

Já há umas boas semanas que vi o filme e fiquei logo com vontade de falar-vos dele, por diversos motivos, sendo que o principal é que este filme entrou logo para o meu TOP 5 de filmes de animação, sem dúvida.

É arrebatador. 

Coco é um filme que mexe com os nossos sentimentos. Faz-nos rir e emocionar na mesma medida. A mim levou-me mesmo às lágrimas. 

É um filme que aborda a temática da morte, (aquele tema dificílimo de explicar a uma criança), de um modo perfeito. Dá-nos a esperança de uma vida feliz após a vida terrena, mas também a dor de saber que tudo acabará um dia, mesmo que perdure durante anos e anos, porque a memória humana não dura para sempre. Toca o tema da morte, mas dá aos mais novos a esperança de tornar a vida de quem partiu melhor, através da recordação da sua existência e importando-se com a vida que essa pessoa teve. 

Coco é um filme alegre, cheio de cor e música, muita música! E devido a este ponto aconselho-vos a ver a versão original, se possível, pois quem dá voz aos personagens são atores latinos, facto que torna o filme ainda mais autêntico. Creio que Coco é uma celebração da cultura latina, que é tão rica e que tem tanto para nos oferecer. 

Día de los Muertos, que serve de pano de fundo à história, é uma prova disso mesmo, pois é uma celebração mexicana que se baseia na perda, mas que celebra a vida de quem faleceu. 

Coco é isso mesmo, uma celebração da vida. 

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(Imagem aqui)

A minha B. (sobrinha) quando saiu do cinema chorou imenso e dizia entre soluços, do alto dos seus, (ainda na altura), seis anos: "Estou a sentir tantas emoções!". E aqui está a prova de que a mensagem do filme é inteiramente compreendida pelos mais novos. 

 

25
Jan18

Lucky, o filme que me fez comprar um livro

C.S.

Lucky é um filme tocante. Oferece-nos como personagem principal um homem de 90 anos, que vive na sua pacata cidadezinha desértica, dos E.U.A.. Todos os dias cumpre a sua rotina, sem grandes inquietações. Contudo, uma inesperada queda na sua cozinha fá-lo refletir sobre a sua vida e o que o rodeia. São as inquietações de quem sente que está a chegar ao fim da linha. 

Creio que é impossível ver este filme e não refletir sobre a nossa própria existência. De onde vimos e para onde vamos. Como queremos chegar. 

Lucky é um filme sobre uma pessoa comum, que encontra prazer nas pequenas coisas do seu quotidiano. E a certeza de que o fim está próximo deixa-nos uma angústia latente, que compartilhamos com Harry Dean Stanton, o ator que dá vida a este filme, que serviu para Stanton se despedir do público. 

Lucky é ateu, mas alguns fragmentos do filme remetem-nos para a cultura Budista. Por isso, fiquei uns dias a digerir o filme e depois fui comprar este livro:

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 Já o comecei a ler. Creio que é um livro que me deixará mais perguntas que respostas, mas refletir é preciso. Certo? 

 

Tenham uma ótima quinta-feira! 

17
Jan18

Jungle e The Glass Castle

C.S.

Jungle 

Este filme é baseado em factos verídicos e conta-nos a história de um jovem, de espírito aventureiro, que viaja até La Paz, na Bolívia, em busca de vivências autênticas e inesquecíveis. Em La Paz conhece outros dois jovens que o acompanharão numa incursão pela selva, guiados por um homem mais velho que é, na verdade, o impulsionador da perigosa aventura. 

Eu gostei bastante do filme e do desempenho de Daniel Radcliffe, que nos leva a viver momento angustiantes devido à situação difícil em que se mete. Uma verdadeira luta pela sobrevivência.

Será que todos conseguem sair da selva com vida?

 

The Glass Castle 

Este é um filme que mexe com as nossas emoções e foi por isso mesmo que gostei tanto dele. 

Conta-nos a história de uma família pouco convencional constituída por os pais e quatro filhos - três raparigas e um rapaz. A ação divide-se entre o tempo presente e o passado, permitindo-nos saber que os quatros irmãos tiveram uma vida de carências e privações. 

Poderá o amor vencer as adversidades? Há mágoas que duram para sempre? Podemos fingir ser algo que não somos?

Estas são só algumas das questões que este filme levanta.

 

 

 

30
Dez17

Ladrões com muito estilo

C.S.

 (Imagem aqui)

 

Antes das festividades próprias do final do ano, venho aqui deixar-vos uma sugestão. Ladrões com muito estilo é uma comédia que conta a história de três amigos que veem as suas pensões serem-lhes retiradas de um momento para o outro deixando-os num aperto. 

Entretanto, um dos três presencia um aparatoso assalto e é assim que lhes surge uma ideia que poderá mudar o rumo das suas vidas. Isto se forem bem sucedidos, claro está.

O filme divertiu-me imenso. Apresenta-nos como personagens principais três idosos pró-ativos e que se recusam a dar-se por vencidos. É uma comédia capaz de entreter bastante sem cair em clichés. 

Aconselho vivamente. 

19
Dez17

A montanha entre nós (talvez com um bocadinho de spoiler)

C.S.

No fim-de-semana vi A montanha entre nós. Gostei. Mas devo dizer-vos que não é um filme surpreendente. Mesmo o final é algo previsível. 

(Imagem aqui)

Mas a história consegue prender-nos e sofremos com a angústia dos personagens interpretados por Kate Winslet e Idris Elba. É uma luta pela sobrevivência e leva-nos a pensar o que faríamos se nos acontecesse algo do género. 

Eu sei bem o que faria. Morria de frio, sem dúvida. 

Tenho de vos confessar que a certa altura pensei que finalmente veria o meu querido Jack, de Titanic, vingado, (jamais esquecerei que a Kate poderia ter partilhado a porta... ), mas ainda não foi desta. 

O que mais gostei do filme foram as paisagens maravilhosas. A natureza é mesmo extraordinária. 

 

Fica a sugestão... 

 

Beijocas 

13
Dez17

Filmes de Natal, o meu Top 10

C.S.

Na semana passada revisitei as comédias românticas que me marcaram. 

Gostei de fazê-lo e de partilhá-lo convosco. 

Ficou em mim a vontade de dizer-vos quais os filmes de Natal que me fizeram e fazem feliz. Porque são intemporais e podemos voltar a eles sempre que quisermos. A magia está lá. Só temos de deixar-nos levar...

 

 

10.º

9.º

8.º 

 7.º

 6.º 

5.º 

4.º 

3.º

2.º

1.º 

 

Até ao sétimo lugar as escolhas foram fáceis de alinhar, mas a partir dessa posição tudo se complica.

 

 

Eu costumava dizer que a época natalícia só começava depois de ver Sozinho em Casa. Não vos seria capaz de dizer quantas foram as vezes que este filme foi visto e revisto em minha casa. Ainda hoje paramos para o ver. O 1 e o 2. (Para nós só existem estes.) Creio que o Sozinho em Casa 2 será o responsável por a minha fantasia de querer passar um Natal em Nova Iorque. O cinema tem esse poder. 

 

O Amor Acontece ocupa o primeiro lugar porque é um bom filme. Adoro a forma como está construido e como nos são contadas tantas histórias. Há muito amor ali! O meu coração mole não aguenta. 

 

Adoro o Natal! Já vos disse que adoro o Natal?! Adoro!

 

Tenham um ótimo dia! 

 

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