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há mar em mim

10
Fev17

Notícias que me deixam à beira de um ataque de nervos

C.S.

Pelo título conseguem adivinhar ao que me refiro?

Li isto. Várias vezes. Não queria acreditar. 

Sinto que o mundo está em pleno retrocesso e custa-me a acreditar. Despenalizar a lei da violência doméstica em pleno ano 2017?! Como é isto possível???

Trump, Le Pene, Putin, Estado Islâmico, Coreia do Norte... Não consigo deixar de estremecer ao pensar nesta mistura explosiva. 

Ainda nem 80 anos passaram da atrocidade que foi a segunda guerra e eu vejo uma série de lunáticos desejosos de voltar a semear o medo, de voltar a instigar à violência, ao racismo, à xenofobia. Desejosos de medir forças, apontar o dedo, descriminar. Ávidos de sangue e de que os seus nomes fiquem associados a feitos que ocupem lugar na História pelas piores razões. 

Esperava que o mundo evoluísse positivamente e que as várias atrocidades por que já passamos não se voltassem a repetir, mas o cenário não está nada favorável. Temos um planeta extraordinário, que nos oferece a possibilidade de viver uma vida plena, mas os seres humanos nunca estão satisfeitos e não olham a meios para atingir os seus terríveis fins. 

 Imagem retirada daqui.

10
Fev17

Consequências dos centros de saúde

C.S.

Nos centros de saúde o tempo passa de forma muito mais lenta. Os minutos parecem estar todos aleijados e teimam em não andar, mas arrastam-se.

Nos centros de saúde os que estão doentes definham mais depressa, vão perdendo forças à medida do tempo que passam colados às cadeiras que por lá se encontram e desesperam.

O mobiliário dos centros de saúde, assim que trespassou a porta de entrada, perdeu toda a cor, por isso os centros de saúde são autênticas telas desprovidas de qualquer tinta.

Nos centros de saúde os acompanhantes perdem muito mais rápido a paciência e deixam de falar, passam a comunicar só através de sopros e suspiros.

Os médicos dos centros de saúde, coitados, também estão doentes, contaminados pelas filas intermináveis de enfermos à sua espera.

Os seguranças que trabalham nos centros de saúde fazem tudo, menos assegurar a estabilidade do local.

Os enfermeiros dos centros de saúde gostavam de não saber o que é um centro de saúde.

E os próprios centros de saúde gostavam mais de ser uma repartição das finanças, porque pelo menos a esse serviço as pessoas vão quando estão plenas de força, para puderem reclamar até que lhes doa a alma e necessitem de ir ao centro de saúde.

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