Jeroen, o mesquinho
Jeroen Dijsselbloem é este o nome que hoje mais se deve ter teclado por aí. Eu diria que não é para menos.
Há uns dias disse-vos aqui que odeio generalizações e é bem verdade. Generalizar não faz qualquer sentido, mesmo que estejamos a falar de um grupo minoritário, agora imaginem fazer uma generalização que ofende de uma assentada, não um, não dois, não três, mas quatro países. QUATRO! Estava inspirado o senhor Jeroen. Conseguiu que todos os países do sul da Europa (e não só) o odiassem.
Pode ter sido algo momentâneo, algo que se desabafa, mas ainda assim pergunto-me se este senhor acha mesmo que em Portugal, Espanha, Itália e Grécia apenas se bebe vinho e come mulheres. Acrescente-se ainda, como se a afirmação não fosse suficientemente má, que ela subentende um papel secundário para as mulheres, colocando-as em pé de igualdade com um objeto inanimado que apenas serve para ser adquirido por um bando se selvagens incapazes de controlar os seus desejos.
Não consigo deixar de imaginar este sujeitinho a chegar a casa, depois da sua bela entrevista, e a pousar as suas chaves numa mesa qualquer ao lado de uma moldura que contém variadíssimas fotos das suas férias em família. Fotos que apresentam a família Dijsselbloeem sorridente e contente em terras do submundo tal como o são as localidades de Santorini, Florença, Barcelona e Lisboa... Joroen olha a moldura com desdém e pensa: "Bem vos disse que um dia iriam pagar caro por terem ficado com todo o sol da Europa, hoje foi esse dia".
Mas talvez ele amanhã já não pense assim. Talvez ele seja afastado do cargo que tem e se veja impedido de viajar para todos os países que têm temperaturas médias acima dos 22ºC. Quem sabe...
Enquanto aguardamos os próximos capítulos, façamos um brinde em memória da honra morta deste senhor.