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há mar em mim

06
Jul17

Antes do amanhecer/pôr-do-sol/meia-noite

C.S.

(Imagem aqui)

 

Quando saiu Antes da Meia-noite ouvi falar desta trilogia pela primeira vez. Fui investigar e constatei que o primeiro filme era de 1995, o segundo de 2004 e o terceiro e último de 2013. Três filmes. Dois atores. Três países europeus como cenário.

Fiquei curiosa e no passado fim de semana quis ver o primeiro. O que é que sucedeu?

Sucedeu que eu estava sozinha em casa e quando terminei de ver o primeiro filme apoderou-se de mim o mesmo impulso que me assola com alguns livros, o impulso de "Eu tenho e preciso de saber como é que isto acaba!".

Conclusão: vi a trilogia de uma assentada. E adorei...

O que é que estes filmes têm de especial? Diálogos envolventes e dois atores que nos cativam. É que não há nada mais. O guarda-roupa é sempre o mesmo, ao longo de cada um dos filmes e mesmo os cenários (Viena, Paris e Grécia), ainda que pudessem ser usados para nos distrair da ação principal, não o são, passando um pouco para segundo plano, facto que nos deixa inteiramente livres para absorver a história de Jess e Céline.

Então sobre o que tratam os filmes?

Amor. Descoberta do eu e do outro. Relações. Convicções. Sonhos. Fantasmas passados. Desgostos. Inseguranças. Confiança. Saber arriscar. A verdade é que trata um pouco sobre tudo e sobre nada, porque a vida é mesmo assim, uma constante busca de sentido.

Jess e Céline, o casal que nos envolve na sua história de amor, leva-nos, no primeiro filme, ao amor mais arrebatador, à descoberta e aventura. À paixão. O filme termina e eles deixam-nos completamente rendidos, tal como eles estavam um pelo outro.

No segundo, que talvez seja mesmo o mais romântico dos três, compreendemos como uma pessoa pode afetar a outra durante anos, mesmo que não se voltem a ver. Há neste filme um consolidar de sentimentos, a confirmação de que, independentemente do resto, devem permanecer juntos, porque não se conseguem separar mais. Há o chocar com a realidade e com os "se's" da vida.

no terceiro, vemos os protagonistas enquanto casal, com filhos e mais maduros, colocando a idealização do amor num plano muito mais terreno, dizendo-nos que o amor perfeito não existe, que qualquer casal, por mais apaixonado que esteja, terá os seus problemas, os seus desafios e a questão central será se são capazes de os resolver juntos ou não.

(Imagem aqui)

06
Jul17

10. Às quintas viajamos...

C.S.

Bem-vindos ao Há mar em mim!

Preparados para mais uma viagem?

(Imagem aqui)

 

A convidada de hoje tem um blog, cujo lema (chamemos-lhe assim) é bastante positivo: Se a vida te der limões, faz limonada. E creio que o blog da Marta Elle é isso mesmo, um espaço que podemos visitar e encontrar sempre artigos e sugestões que nos deixam bem dispostos. Já conhecem o blog Nota Dissonante? Ótimo! Não conhecem? Façam-no.

Agora deixo-vos com a Marta e a sua viagem "vá para fora cá dentro".

 

Costumo ler atentamente a rubrica da CS Às quintas viajamos, mas fui apanhada de surpresa com o convite porque sou uma pessoa muito caseira, viajo pouco. Além disso, sempre fui uma pessoa reservada, por isso quando viajo não conheço pessoas novas.Não sou obviamente uma pessoa que viaja para destinos exóticos e que tem inúmeras aventuras. Mais facilmente tenho aventuras sem mesmo sair de casa ( as gatas fazem patifarias, eu prego partidas, algum vizinho faz disparates ) .No entanto, gostaria de agradecer o simpático convite.

Se hoje em dia, quase não viajo, quando era criança e adolescente, pelo contrário, viajava bastante.

O meu destino preferido era São Pedro de Moel, uma aldeia perto de Leiria para onde íamos nas férias da Páscoa e no verão.

Gosto de São Pedro de Moel por ser perto do mar, sossegado e, principalmente, devido às suas vivendas construídas nos anos 40/50 do século passado com uma arquitetura muito própria.Creio que pertenciam a donos de fábricas de vidro da Marinha Grande.

São Pedro Moel1[2113].jpg


Quando lá ia em criança, nos anos 70, os jardins estavam cuidados e eram lindíssimos, mas com o decorrer do tempo, passaram a estar entregues ao abandono. A arquitetura invulgar das casas, no entanto, permaneceu.

São Pedro Moel2[2114].jpg

São Pedro De Moel é também ótimo para fugir ao calor do verão porque é mais fresco por estar inserido no pinhal de Leiria.

 

Conhecem São Pedro de Moel? Eu confesso que não conheço, ainda tenho muito Portugal por descobrir. Não é tão bom recordar sítios da nossa infância?

Obrigada, Marta, por estares aqui comigo.

 

Beijocas e boa quinta-feira!

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