Pela boca morre o peixe e eu também
Eu explico...
Sabem aquele...
Claro que sabem, já toda a gente ouviu falar...
Há uns dia apanhei na TV, a meio do zapping, o filme As Cinquenta Sombras de Grey. A minha irmã já me tinha falado dos livros e dos filmes. Meio mundo já tinha falado de ambas as coisas também.
E eu? Eu desdenhei. Fui na onda da enxurrada de críticas e não quis saber. Nem os trailers vi.
Mas naquela noite, na semana passada, decidi ver só o início, antes de ir para a cama. Acontece que o início durou o filme todo.
Não foi o melhor filme que já vi, mas teve a capacidade de prender a minha curiosidade.
No primeiro filme Christian Grey é um sacaninha e aplaudimos a atitude de Ana, a capacidade de virar-lhe costas.
Quem me conhece sabe que eu sou curiosa comó ó raio. Tendo visto o primeiro, claro que queria saber o que estava para vir. E vi. Vi ontem.
O que é que vos posso dizer? É um filme sobre o amor. O amor mais comercial. Está lá tudo... Um homem giro, (de morrer, não há como negar isto!), rico e a precisar de ser salvo. Capaz de abdicar de quem pensa que é porque se apaixonou.
Como não gostar desta receita de sucesso quando se é uma romântica incurável?
Por isso, confesso-vos aqui, hoje devo ir ao cinema ver o terceiro e último filme. É piroso? É foleiro? Até pode ser. Mas entretém e prende a nossa atenção. Uma pessoa não pode ver só os grandes filmes, os grandes clássicos, às vezes também precisamos de um filme de simples compreensão e que nos faça acreditar que o amor pode tudo, até curar as feridas do passado.
Só tenho pena que a minha irmã viva longe, se não iríamos as duas, porque ela também não ainda viu este terceiro.
E não, o filme não tem só cenas de sexo.