Para vosso conhecimento...
Não fui raptada.
Não fugi.
Não estou de férias.
Estou barricada numa escola de ensino público, em reuniões intermináveis, a lançar avaliações...
😭😭😭
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Não fui raptada.
Não fugi.
Não estou de férias.
Estou barricada numa escola de ensino público, em reuniões intermináveis, a lançar avaliações...
😭😭😭
Bom dia! Como estão?
Cá estou eu para vos contar como foi a minha última semana. O A. esteve de férias, facto que permitiu fazermos algumas coisinhas fora da rotina habitual.
Segunda-feira
Vou destacar o serão, pois pareceu um prolongamento do fim-de-semana: vimos um filme enroscadinhos no sofá. Tão bom!
Terça-feira
Tive uma louca manhã de trabalho e sabia que a tarde não ia ser melhor, por isso fui beber café na hora de almoço, com o A., numa esplanada com vista para o mar. Tãooo relaxante! Nem o vento nos estragou os planos.
Quarta-feira
Fui à tão ansiada consulta de osteopatia e sai de lá muito mais aliviada.
Quinta-feira
Eu e o A. fomos jantar a um restaurante italiano que adoramos.
Sexta-feira
Chegar ao Alentejo e receber os mimos da família.
Foi uma semana de loucos a nível laboral, mas teve tantos momentos bons que conseguiram superar tudo o resto.
Hoje proponho-vos o Porto. Não precisa de apresentações, anda nas bocas do mundo.
Adoro a cidade, tem mesmo qualquer coisa de especial. Jovem, viva e ao mesmo tempo tradicional e carismática. O porto tem um encanto muito próprio, por isso conquistou o seu devido lugar nos roteiros turísticos internacionais.
Há um local no Porto que me faz sonhar. Sonhar com uma estadia perfeita. Uma experiência inesquecível.
Já ouviram falar no The Yeatman?
Acho que é o hotel de cinco estrelas por excelência. Situa-se em Vila Nova de Gaia e tem uma vista privilegiada para a cidade invicta. Vistas de cortar a respiração. E a cereja no topo do bolo: um Spa que trabalha em exclusivo com a marca Caudalie.
Precisam de mais argumentos? Vejam as fotos:
(Imagens aqui)
Podem começar a sonhar...
Bom fim-de-semana!
Bons sonhos!...
Aos 25 anos tive um acidente de carro.
Era época de Páscoa.
Eu vivia em Évora, estava a terminar o mestrado e a estagiar, e o A. vivia no Algarve, na pontinha encostada a Espanha, onde trabalhava.
Ia visitá-lo, passar um fim-de-semana grande, recarregar baterias.
Mas acontece que uma árvore se intrometeu nos meus planos. Tinha chovido e o piso estava oleado.
Choque frontal. Ferida ligeira.
O carro ficou pior.
Acontece que desde este episódio comecei a ter queixas. As costas doíam-me. E ainda que não fossem dores muito fortes, eram incomodativas e continuas.
Durante muito tempo não soube bem o que fazer. Fui a alguns médicos que me receitaram comprimidos e pomadas, mas que de nada adiantaram.
Há uns quatro anos fiz pesquisa. O google é fantástico. Descobri a osteopatia.
Marquei consulta para uma osteopata e foi amor à primeira consulta.
É incrível a forma como ela conhece o corpo humano e a capacidade que tem para manipulá-lo.
A dores desapareceram. Voltam de forma muito pontual.
Visito a minha osteopata, em média, duas vezes por ano e é suficiente.
Ir a uma consulta de osteopatia tem de ser um voto de confiança.
Confiança na pessoa que vai trabalhar o vosso corpo. Por isso, aconselho a que procurem um excelente profissional. Foi o que eu fiz. E em termos de saúde é bem capaz de ter sido das decisões mais inteligentes que tomei até aos dias de hoje.
Ontem fui a uma consulta. Hoje sinto-me renovada.
(Imagem aqui)
Quem me conhece sabe bem que eu não sou rapariga para dizer palavrões.
Nunca fui. Acho feio andar por aí a praguejar.
No entanto, como é do conhecimento geral, a idade traz-nos muitas coisas. Algumas más, mas muitas boas.
A mim, de entre as coisas boas com que me agraciou, trouxe-me a capacidade de dizer: Que se f**a!
Não me interpretem mal. Isto não significa que eu agora ando por aí a toda a hora a mandar tudo e todos às urtigas.
Não...
Significa, isso sim, que me trouxe o discernimento para saber que há coisas pelas quais não vale a pena andar a consumir-me, simplesmente, porque não merecem o esforço.
Significa que já sou capaz de enfrentar as vozes que na minha cabeça tanto se faziam ouvir dizendo coisas como:
- vais falhar;
- não vais ser capaz;
- cala-te;
- a tua opinião não interessa;
- ninguém quer saber.
Hoje sou capaz de dizer:
Que se foda!
Se eu falhar o mundo não acaba.
Se não falhar, pode ser que algo de bom aconteça.
O que mais me comove no mundo é o amor.
Em todas as suas formas.
Por mais ingénuo e banal que possa ser este pensamento, é genuíno.
O amor não se gasta.
É absolutamente intemporal.
Pensem nos romances que sobre ele já se escreveram.
Nos filmes que o retrataram.
Nas canções que o imortalizaram.
O amor é o combustível do ser humano.
O que nos move.
Cada dia. Todos os dias.
Vivemos para amar, porque não sobrevivemos sem amor.
Somos dependentes de amor desde o primeiro momento em que começamos a existir.
E à medida em que nos vamos desenvolvendo, também a nossa capacidade de amar vai sendo aumentada.
Moldada.
Até que começa a ser expressada.
Sem amor só restaria atrocidade no mundo.
Se não amasse, a raça humana já teria sido extinta há muito.
E o mais maravilhoso e assombroso, tudo de uma só rajada, é que nós conseguimos ensinar a amar.
O ser humano, que é capaz das mais pavorosas ações, possuí a grandiosa capacidade de instruir para o amor.
Nós conseguimos curar-nos.
Assim o desejemos.
Amando.
Tão simples amar!
Tão complexo como amar...
Amando!
Curando.
Amando em nós.
Amando por nós.
Amando para nós.
O que mais me comove no mundo é, sem dúvida, o amor...
(Imagem aqui)
Há uns tempos escrevi um texto para o blog do Triptofano . Um texto que fala de futebol e que, assim sendo, fala inevitavelmente do meu pai.
Sendo hoje o dia do Pai decidi recuperar aqui esse texto:
(Imagem aqui)
Guillermo Del Toro é o realizador de El Laberinto del Fauno, um filme de que gosto muito, e só isso já era razão suficiente para ver The Shape of Water. Mas o seu filme venceu o Óscar de Melhor Filme e Del Toro saiu da noite mais importante do cinema com o prémio atribuído ao melhor realizador.
Por isso, no sábado à noite eu e o A. vimos The Shape of Water. Tentei vê-lo de mente aberta, apesar de já ter lido críticas bem duras ao filme.
(Imagem aqui)
No cinema, tal como na música, eu tenho um gosto algo eclético, que é uma forma bonita de dizer que papo um pouco de tudo. E os filme que entram no universo do fantástico não são exceção.
A Forma da Água conta-nos a história de amor entre uma mulher muda e uma criatura aquática capturada na América do Sul. O romance desenvolve-se durante o período da guerra fria, por isso também temos direito a assistir, em segundo plano, aos Russos a quererem estragar os planos dos E.U.A.
Achei o filme um pouco absurdo e a história de amor não é de todo convincente, pelo menos para mim. Confesso-vos, até, que na parte mais dramática do filme soltei uma sonora gargalhada, dada a loucura de tudo aquilo.
(Imagem aqui)
Porém, a obra de Guillermo Del Toro deixou-me algumas questões:
1. Como é que a senhora intui que um monstro aquático gosta de ovos cozidos?
2. Como é que ele tem de estar em água com sais especiais e depois não há problema nenhum em encher a casa-de-banho toda com água da torneira?
3. Como é que conseguem manter-se impávidos e serenos quando o vizinho abre a porta da casa-de-banho e toda aquela água sai violentamente para o ponto de fuga?
4. Ela ficou sem cordas vocais. Um acidente? Um acidente que lhe deixou três cicatrizes iguais às marcas que o monstro deixava quando atacava?
5. Como é suposto que eu sinta compaixão por um peixe que devora a cabeça de um gato?
6. Del Toro decidiu vingar todos os peixes comidos por gatos nos desenhos animados ao longo da história?
7. É suposto ser convincente a explicação que a heroína do filme dá à sua amiga acerca de como terá feito amor com o monstro?
8. Afinal ele tem mesmo uma pilinha?
9. O monstro era Deus?
10. Afinal Deus é mesmo Sul-Americano?
Tantas, tantas questões...
The Shape of Water
Não, não gostei!
A semana que passou foi uma verdadeira loucura. Como sabem, (contei-vos aqui), fui à Escócia e, ainda que tenha sido em trabalho, uma fatia enorme dos afazeres laborais ficou em Portugal. Vai daí que me caíram todos em cima simultaneamente. Um caos. Um caos com o qual tive de lidar.
Segunda-feira
Espreitar o mar no final de um dia de trabalho intenso.
Terça-feira
O melhor deste dia foi mesmo voltar a casa e descansar.
Quarta-feira
Voltar ao treino funcional. Gastar energias e aliviar o stress... Check!
Quinta-feira
O episódio de This is Us. Adorei o casamento da Kate, viram?
Sexta-feira
Consulta de nutrição... Ainda que o resultados não tenha sido extraordinários, estou no bom caminho.
Não foi a melhor semana do ano, mas há sempre coisas boas a acontecer. Só temos de saber reconhecê-las.
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