C.S.
As famílias nunca são perfeitas.
Mas são unidas.
Algumas podem ser distantes e, ainda assim, tão presentes.
Outras partilham as mesmas paredes, mas são sempre desencontradas.
A minha família não é perfeita, mas é a minha.
Aquela que me pertence e eu não a trocaria por nenhuma outra.
Aquilo que sou devo-o às minhas pessoas.
Àquelas com quem me sinto tão à vontade que posso aparecer-lhes de pijama e cabelo despenteado.
A minha família, às vezes, fala alto e rimos juntos, tantas vezes, até doer a barriga.
Planeamos com antecedência e gostamos do fazer.
A minha família deu-me as bases para ser quem sou.
Ensinaram-me o certo e o errado e a distinguir o bem do mal. E também a respeitar os mais velhos, a ceder-lhes o lugar, a não proferir palavrões e a dizer sempre "bom dia" e "com licença" e "obrigada" e "por favor".
Ensinaram-me a amar e a reconhecer o amor. Por isso encontrei-o, alimentei-o e deixei-o crescer.
O amor que hoje também é família. A minha família. Mais completa que nunca. Cheia e feliz. Única e minha.
(Imagem aqui)
(Diz que ontem foi dia da família. É verdade que agora há dias para tudo. Não lhes ligo muito, nem pouco. Às vezes ouço que "é dia de..." e, simplesmente, a informação sai à mesma velocidade que entrou, outras vezes são dias tão disparatados que me fazem sorrir. Mas ontem foi dia da família e eu sorri, não por ser disparatado, mas por ter pensado imediatamente nas minhas pessoas. Disse para mim: "hoje devia escrever qualquer coisa no blog, mais logo, se tiver tempo...", mas não tive, por isso escrevo hoje. Não me levam a mal, pois não? Celebrar a família pode ser quando a C.S. quiser?)
Beijinhos