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há mar em mim

25
Mai17

Conversas à hora de almoço...

C.S.

Ontem, como todos os dias da semana, almoçava em mesa redonda com as pessoas habituais e, a dada altura, uma colega que eu acho que é o oposto de mim e que às vezes mexe com o meu sistema nervoso disse o seguinte:

- Eu adoro visitar cemitérios. É que adoro mesmo a arquitetura dos cemitérios, creio que as sepulturas contam as histórias das pessoas que ali estão.

- Como? O quê? O que é que disseste? - interroguei eu, enquanto lutava para que não me saísse frango pelo nariz.

 

(Imagem aqui)

Não sou a única a achar isto estranho certo? Quando dei por mim já estava a dizer: Não contam nada. O que ali está é uma pedra, escolhida pelos vivos que ficam e paga com as possibilidades que têm, achar que isso conta uma história é um perfeito absurdo, até porque nas lápides ficam escritas frases feitas, normalmente a engrandecer a pessoa que faleceu.

Escusado será dizer que a minha colega amuou e disse: "É a minha opinião.".

Certo. Opiniões não se discutem. Fica lá com a tua...

19
Mai17

Isto não pode ser jornalismo

C.S.

Um dia tive o sonho de ser jornalista. Não fui, não sou. 

Contudo, continua a ser uma profissão que me fascina, que acho necessária, porque é urgente saber o que se passa no mundo, de forma imparcial e desprovida de preconceitos. No entanto, tenho para mim que há muitas formas de dar uma notícia e imensas forma de abordar um assunto. 

O Correio da Manhã escolhe sempre o pior caminho. Sensacionalista. Injusto. Não olha a meios para atingir fins. E eu, que não sou jornalista, acho tudo isto um enorme absurdo. 

Que direito tem um jornal ou canal televisivo de exibir imagens de uma suposta violação? Onde se pretende chegar com isto? Noticiar é algo completamente distinto de propagar atos de violência que, do meu ponto de vista, foi aquilo que o Correio da Manhã fez. 

Eu, que não percebo nada sobre a profissão de jornalista, não consigo deixar de pensar na pessoa que terá sofrido os abusos. Não lhe basta ter passado por um momento traumático, que será extremamente difícil de superar e ainda tem de lidar com imagens desse acontecimento e um país inteiro a falar dele. 

Não sou jornalista, mas se fosse queria que o meu nome nunca aparecesse relacionado com este tipo de jornalismo, com este tipo de atitude inexorável. Espero que desta vez o Correio da Manhã seja sancionado à altura do sensacionalismo que propaga. 

(Imagem aqui)

29
Abr17

Estou revoltada, é claro que estou revoltada...

C.S.

A culpa é toda, todinha, dos senhores do Calçado Guimarães.

Passo a explicar... A C.S. precisava de sapatinhos novos, não tinha muito dinheiro para gastar, portanto, foi ao Calçado Guimarães, porque eles até costumam ter coisas giras e em conta. A C.S. tem uns pés de merda complicados, sensíveis e é raro conseguir calçado que não lhe faça doer ou faça feridas e feridinhas, bolhas e bolhetas. Enfim...

No Calçado Guimarães cá da zona a C.S. encontrou uns sapatinhos muito giros, confortáveis (como havia recomendado a fisioterapeuta) e não muito caros: 39,99€. Fez-se a compra e lá vem ela feliz da vida.

No dia seguinte a C.S. calça os sapatinhos novos, toda contente, e vai trabalhar encantada da vida. Calma!...estou a exagerar...vou repetir: e vai trabalhar.

Ao fim do dia, volta a casa e pensa "muito bem, bela compra, nada de dores nos pés, nada de bolhas, sim senhora...", mas... Eis que a C.S. vê que o belo do sapatinho do pé direito está a abrir um buraco, abaixo da zona do dedo pequenito.

"O quê? Não pode ser..." - pensa ela. No dia seguinte dirige-se à loja para reclamar.

Todos muito compreensivos, mas não têm formação para avaliar sapatos, estes terão de ser enviados, juntamente com uma reclamação, para peritagem. Oi??? Como é?

A C.S. ficará sem sapatos, sem dinheiro e sem quaisquer garantias de voltar a ver, quer uns, quer outro.

Quanto tempo demora a peritagem? Um mês...mais coisa, menos coisa.

A C.S. nem usou os sapatos 24h e ficou fula da vida. Reclamou, mas veio de mãos a abanar.

Aguardemos.

 

WP_20170428_19_28_09_Pro.jpg

 

28
Abr17

E vocês? Já jogaram ao Preço Certo?

C.S.

Ontem, depois do trabalho, tive de passar no Aki para comprar uma nova fechadura para caixa do correio porque, vá-se lá saber porquê, a que eu tinha ficou-me agarrada à chave na última vez que fui espreitar se tinha chegado alguma continha para pagar (é só o que eu recebo, enfim...).

Das cinco caixas existentes apenas uma estava em funcionamento e a fila ia-se acumulando, (parecia aquele jogo em que temos de rebentar as bolinhas coloridas, sempre com as cores correspondentes, e precisamos desesperadamente de uma bolinha amarela, mas só nos calham todas as outras com cores do arco-íris). Quando já estava perto de ser a minha vez, faltando apenas que dois casais efetuassem o pagamento, comecei a prestar atenção ao que se passava e vi e ouvi que a cada artigo registado o primeiro casal ia dizendo: isso são 2,95€, não é? Isso agora anda à volta dos 15,35€, certo? E assim sucessivamente. O rapaz da caixa ia acenando afirmativamente enquanto fazia o seu trabalho de forma paciente. Despachados estes, foi a vez do casal que me separava da porta de saída, que eu desejava muito alcançar, pois estava cansada e queria muito ir para casa.

Adivinhem o que aconteceu? A sério! Juro!

Não é que este casal fez exatamente a mesma coisa?! Com a agravante da conta deles ser bem mais extensa. E o rapaz da caixa olhava para todos os lados em busca de auxilio e nada, lá teve ele que continuar a desempenhar o papel de Fernando Mendes à força. E eu a pensar: querem ver que isto é um especial Preço Certo num Aki do Algarve?! Onde é que eu me vim meter?! Mas não. Eram apenas estes dois casais que gostam certamente de sentir a adrenalina em níveis elevados e decidiram tentar a sua sorte numa louca tarde de compras em produtos de casa de banho e lâmpadas.

(Imagem aqui)

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