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há mar em mim

17
Abr18

Fui a Westeros e já voltei

C.S.

Esta sou eu. 

Gosto de andar ao meu ritmo. 

Não gosto que me imponham nada. E quanto mais me pressionam para fazer algo, mais vontade eu tenho de evaporar. 

Não sei bem quando isto começou, mas sei que se tem agravado com a idade. 

Gosto de fazer o que quero, quando quero. 

Viver a vida, dentro do possível, ao meu ritmo.

Por isso, muitas vezes eu chego atrasada, não a reuniões ou encontros, não a compromissos que façam alguém esperar por mim, mas ao resto.

 

Às vezes consigo abstrair-me do que se passa à minha volta sem fazer um grande esforço para o conseguir. 

 

Em 2011 estreou uma série que ganhou milhões de seguidores. 

Game of Thrones era A Série. Continua a ser. 

Toda a gente falava do mesmo. 

E a mim passou-me ao lado.

Eventualmente terei ouvido falar dela em 2012 ou 2013. Percebi, então, que já ia no seu auge e fugi-lhe.

Pensei para mim mesma "hei de lá chegar". 

E cheguei. Finalmente. 

oFHvL71.jpg

 (Imagem aqui)

Abril de 2018, sete anos após a estreia, comecei a ver Game of Thrones.

Em menos de quinze dias despachei as sete temporadas. 

E foi esmagador. 

Eu adoro séries e Game of Thrones passou a ser a minha série preferida de todos os tempos.

Queria vê-la devagarinho para fazer com que este prazer durasse mais tempo, mas fui incapaz. Até deixei de vir aqui, não sei se repararam...

Fui a Westeros e foi uma viagem intensa.

Nenhuma outra série tinha conseguido mexer tanto com os meus sentimentos. 

Nunca pensei vir a gostar tanto de uma série onde existe tanta violência. Mas os personagens são complexos e intensos. Arrebatadores. 

Em Westeros todos são falíveis. Todos lutam pelos seus interesses, ainda que existam, tal como na vida real, aqueles cujos interesses só servem o próprio umbigo e aqueles que colocam o bem-estar dos outros em primeiro lugar. 

E as paisagens são de cortar a respiração. Assim como os efeitos especiais. 

GOT fez-me adorar Jon Snow, a família Stark e as pessoas livres, sobretudo, Ygritte e Tormund. Tyrion, apesar de Lannister. E a seu tempo, também, Jaime. Fez-me desejar a morte de tantos outros. Levou-me a falar de dragões e de cavaleiros da noite como se fossem algo banal. E deixou-me, mais do que nunca, a vontade de ir à Irlanda do Norte, à Islândia e à Croácia. 

Winter is here. Chegou, finalmente, ao há mar em mim. 

E só é pena que para abril de 2019 ainda falte tanto. 

Mas enquanto isso: 

images.jpg

(Imagem aqui)

 

Vamos lá viver...

Tenham um ótimo dia. 

01
Fev18

O episódio de ontem de Anatomia de Grey

C.S.

É verdade. Eu ainda sou uma daquelas pessoas que assiste a Anatomia de Grey. É uma série de que gosto tanto, que já me proporcionou tantos momentos bons, que sou incapaz de deixar de ver. Mas na semana passada o episódio foi tão chatinho que disse a mim mesma: "Se isto continuar assim é desta que deixo de ver".

E ontem engoli as minhas próprias palavras. Que belíssimo episódio! 

(Imagem aqui)

Racismo, preconceito e violência doméstica. A Bíblia posta em causa. Ou pelo menos as diferentes interpretações a que pode ser sujeita. 

 

Vale mesmo a pena ver!

 

Relativamente ao racismo e ao preconceito, o episódio de ontem trouxe-nos a questão dos polícias, nos E.U.A. - e não só, terem muito mais pré-conceitos quando estão na presença de uma pessoa negra. E assistimos a diálogos muito bons. A mim tocou-me a conversa que a Dra. Miranda Bailey teve com o filho, pois perante os acontecimentos no hospital, (não vou dizer quais para que não me acusem de ser spoiler), achou que era chegado o momento de transmitir ao filho a postura a adotar caso fosse abordado pela polícia na rua. Vemos a dor nas palavras da mãe e o olhar incrédulo e assustado do miúdo.

Não consegui conter as lágrimas, devo confessar-vos, pois a ideia de que alguém seja descriminado por "ser quem é" é algo que me custa a digerir e mexe comigo. A ideia de descriminar e julgar por traços físicos ou crenças é, para mim, absurda. E, no entanto, ainda é algo que acontece diariamente. 

Eu tenho pele clara, mas tenho o cabelo encaracolado e volumoso. E adoro. E a maioria das pessoas que conheço também me dizem adorar. Mas quando andava no sétimo ano havia uma miúda loira de olhos azuis que todos os dias gozava com o meu cabelo e dava-lhe nomes pouco simpáticos. Também já tive quem me dissesse: "Não te ofendas. Mas tu és descendente de africanos? É que com esse cabelo...". Porque me haveria de ofender? Não ofende nada. Desagrada-me, isso sim, o tom em que é feita a pergunta. A desdenha contida em cada palavra. 

A verdade é que eu não sei se descendo, mas costumo dizer: "certamente que sim". E até gostava de afirmá-lo com certeza. 

A nossa sociedade ainda tem tanto para evoluir. Cabe-nos a nós, a cada dia, todos os dias tentar acelerar o processo. 

12
Jan18

#4 Banalidades

C.S.

- Ontem regressou o This Is Us e eu fiquei assim no final do episódio:

 (Imagem aqui)

Adoro esta série. Adoro. Tenho sempre pena que seja só um episódio, por outro lado, ainda bem que assim é ou a série acabaria mais depressa.

 

- Na sequência do que vos digo acima, deixem-me desabafar, eu ando uma choramingas de primeira. Isto é da idade, certo? Só pode ser da idade... 

 

- Ontem, ao cair da noite, fui caminhar. Estava frio, mas fui. Tenho de ir mais vezes. O corpo enferruja, é o que vos digo. 

 

- Vi agora num blog alguém dizer que já leu dois livros em 2018. Pessoas, 2018 está com 12 dias e ainda não são completos! Como é que conseguem? (Se calhar, se eu não blogasse, não visse o This Is Us nem o MasterChef da Austrália e não cozinhasse, talvez também conseguisse.) Admiro-vos! Porque eu ando a terminar um livro desde o ano passado... 

 

- Bom fim-de-semana! 

27
Set17

This is Us - 2.ª temporada

C.S.

Esta série é especial. Mexe com os nossos sentimentos. Prende-nos.

A primeira temporada foi maravilhosa, à medida que os episódios se iam desenvolvendo eu fui-me apaixonando por cada um dos personagens e muitas vezes não contive as lágrimas.

Senti que estava a acompanhar uma família que não é perfeita, longe disso, que reconhece as suas falhas, mas que também sabe onde ir buscar as suas forças quando elas são necessárias. This is Us é uma série sobre relações humanas e muitas vezes os episódios levam-nos a colocar a nossa própria vida em perspetiva. É uma história sobre pessoas imperfeitas e por isso mesmo é que se torna tão próxima do espetador, porque podia ser a nossa história.

 

Quero saber o que aconteceu com o Jack. Como é que ele morreu? Será que perdeu a Becca ainda antes de morrer?

Quero saber como é que a Becca ficou com o Miguel. Porquê o melhor amigo do marido?

Será que a Kate consegue perder o seu peso e vencer os seus traumas?

E o Kevin e a Sophie? Conseguirá ele redimir-se da traição?

E o Randall que é tão humano e que se preocupa com todos? Irá ele adotar um bebé? Como reagirá a Beth?

 

Estou à espera que a 2.ª temporada me dê todas estas respostas. E é já amanhã! Às 22h20 na FoxLife.

Estou em pulgas... Afinal, as quintas vão voltar a ser dia de This is Us.

 

 

16
Mar17

Hoje é dia de This is Us

C.S.

É verdade, hoje é quinta feira e, às vezes, eu penso nos dias da semana de acordo com as séries que vejo. Agora as quintas, para mim, são dias de This is Us.

Ao contrário de algumas pessoas, não fiquei totalmente apaixonada à primeira vista, que é como quem diz ao primeiro episódio. Mas rendi-me após o terceiro, porque, de facto, serviu para constatar que esta série é mesmo surpreendente, ainda não houve um episódio que não sofresse uma qualquer volta que me deixa a pensar: "a sério???".

Gosto muito da forma como a ação alterna entre o presente e o passado, sem avisos prévios, fazendo com que estejamos 100% atentos ao que se está a passar. E depois tem os magníficos personagens que nos cativam de tal forma que vamos vivendo com eles uma montanha russa de emoções.

 

Vejam, na FoxLife, às 22:20h.

 

 (imagem aqui)

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