A chegada ao Ensino Superior
Ontem foi dia de muitos jovens fazerem a sua candidatura ao ensino superior. Um momento fulcral na vida de muitos, um traçar de caminho, a aposta num sonho...
Lembro-me bem do dia em que fui fazer a minha candidatura. Ia, essencialmente, insegura. Porquê? Porque quis ser muita coisa, ao longo dos anos, mas com o decorrer do tempo fui tendo cada vez menos certezas.
As Humanidades eram a minha praia. Gostava do contacto com os outros, de literatura e, sobretudo, da ideia de me formar.
Hesitei. Na noite anterior ao dia da candidatura ainda não sabia se seguiria um caminho ou outro, se me afastava do ninho dos pais, ou conquistava maior independência, (mas sempre tive presente que esta última opção iria condicionar muito as finanças familiares e creio que este foi um sério critério a pesar na minha decisão final).
Candidatei-me. Um pouco ao sabor do vento e da inspiração do momento. Não me arrependo. Ser professora, apesar de tudo, tem sido uma experiência muito enriquecedora. Não sei o que o futuro me reserva, mas sei o que já não me pode tirar.
Os tempos de universidade, para mim, são os melhores que o ensino nos pode proporcionar. Adorei cada momento e recordo-os, sempre, com saudade e alguma melancolia à mistura.
(Imagem aqui)