E só um post rapidinho e egocêntrico antes dos 33
Hoje é o último dia em que tenho 32 anos e apercebo-me que, neste momento, estou totalmente em paz com a minha idade e também com aquilo que sou. Que sorte, não é? Sinto-me grata por isso. Sei o caminho que fiz até aqui e estou orgulhosa dele.
Oxalá chegue aos 50 a achar o mesmo.
(O que vos direi em seguida é sobre algo que aconteceu nos últimos meses, contudo, quero deixar claro que, quando digo que estou feliz por estar onde estou não me refiro ao que vou descrever a seguir, mas sim à minha existência. )
Em abril, como eu vos contei, comecei a fazer dieta. Podia ser mais uma, mas não é, porque esta é a que está a resultar para mim. Muito. Já perdi 16kg. Estou focada. E já percebi que isto é todo um processo. Estou a ser acompanhada por uma pessoa que é extremamente profissional e dedicada e isso dá-nos força e vontade de continuar nos dias mais cinzentos.
Agora estou na fase em que ando a fazer uma espécie de reeducação alimentar e acho que era mesmo disso que eu precisava. Chegar aqui para compreender. Porque temos de saber o que funciona para nós. Uma das minhas frustrações, no que toca a dietas, era que elas funcionavam nos outros, mas não em mim. Nós temos de conhecer o nosso corpo, compreendê-lo e identificar o que ele precisa, saber que o é de facto essencial.
Falando em essencial... Acho que é fulcral, a bem da nossa sanidade mental, aceitar aquilo que somos e compreender o que nunca seremos. Por mais peso que eu perca eu nunca serei o tipo de pessoa a quem se diz "Que magra que está! Olha para aquelas pernas tão magras!". Não. Porque o meu corpo não é assim. Tenho a estrutura óssea larga. E um metabolismo que parece estar a acordar agora. Mas está tudo bem. Estou a perder peso para me sentir bem e ser mais saudável, mas estou em paz com as minhas formas roliças. Eu tenho uma meta. Chegarei lá. Mas essa meta não é ser magra. A minha meta é ser feliz comigo mesma.
Agora deixem-me ir que tenho pouco tempo e muito para fazer.