Podia ser sempre assim...
Hoje, enquanto tomava o meu pequeno-almoço, já algo tardio, ia lendo, como habitualmente, as manchetes do dia e eis que surge uma que dizia:
Ficaram colocados 24 mil professores. Listas nunca saíram tão cedo.
Ai ficaram? Pensei eu.
E fiquei ali a pestanejar enquanto tentava raciocinar. E eis que se fez luz. Seria possível que as listas de colocação já tivessem saído? Elas que saem sempre no final de agosto/princípio de setembro?! E lá fui, desconfiada, ao site da DGAE.
E lá estavam elas.
Sexta-feira. 16 de agosto. Nunca as listas de colocação de professores saíram tão cedo.
Dirão as más línguas que o governo tentou desviar as atenções da greve. Ou que como é ano de eleições procuram sempre ficar bem vistos.
Independentemente da razão, a verdade é que a manchete não podia estar mais certa. Nunca as listas saíram tão cedo. O que significa que nunca antes os professores, (contratados, entenda-se), tiveram a oportunidade de gozar parte das suas férias com a tranquilidade de saber o seu futuro. Nunca tiveram tanto tempo para procurar casa ou saber em que escola terão de matricular os seus filhos.
Portanto, mesmo que exista uma razão política obscura para a saída das listas muito mais cedo do que o previsto, a verdade é que ficamos todos a ganhar com isso. É muito mais fácil garantir um arranque de ano letivo tranquilo, sabendo os docentes de antemão onde serão precisos.
(Imagem aqui)
Quanto a mim, fiquei a saber que este ano faço falta pertinho de casa. Ainda bem.
Agora? Agora vou gozar verdadeiramente as minhas férias.