Nos sapatos, ainda mais do que na roupa, prefiro investir em qualidade. Ter menos, mas que sejam confortáveis e que me durem. Sim, que me durem, porque sou uma destruidora de sapatos.
De todo o calçado que existe as botas são, provavelmente, o que mais gosto de comprar e este ano há modelos bem giros. Por isso, em vez de guardar as fotos das que mais gosto só para mim, decidi partilhar convosco. Sempre podem tirar ideias e incorporá-las na vossa lista para o Pai Natal.
Nesta segunda temporada Otis, (Asa Butterfield), parece estar feliz com a sua relação com Ola, (Patricia Allison), e confiante de que as coisas só poderão correr-lhe melhor agora que tem namorada. Mas todos sabemos que o amor é complicado e na adolescência ainda pior. É quando Maeve, (Emma Mackey), regressa a Moordale que tudo se complica.
Já Eric, (Ncuti Gatwa), melhor amigo de Otis, está dividido entre dois amores e afirma-se, uma vez mais, como um dos personagens mais interessantes e queridos desta série.
O que também é muito interessante ver nesta segunda temporada é a forma como a mãe de Otis, Jean, (Gillian Anderson), se integra na escola, como terapeuta, ao mesmo tempo que vai lidando com o facto de poder estar efetivamente apaixonada, coisa que não lhe acontecia há anos. Parece-me que a introdução desta personagem na escola é uma forma de sermos alertados para a necessidade que há de falar com os jovens sobre a sexualidade.
Resta-me dizer-vos que, ainda que não me tenha surpreendido tanto quanto a primeira temporada, gostei bastante da segunda temporada de Sex Education e os oito episódios que a constituem sabem a pouco. Adorei o episódio onde ressalta a solidariedade feminina, que tanta falta faz numa sociedade como a nossa.
Nota final para os locais onde a série é filmada, pois somos brindados com paisagens deslumbrantes, de um verde lindíssimo. Quem não quereria viver na casa de Otis e estar rodeado de verde? Eu queria! Vejo-me a tomar o pequeno almoço e a ler um livro naquela varanda maravilhosa.
Já dizia a canção e digo-vos eu. Vocês sabem lá a loucura que eu tenho vivido a nível profissional este ano. As energias têm-me sido sugadas e eu fico sem tempo para mais nada. Daí a minha ausência. Daí o sentimento que tenho de que sobra muito pouco de mim para além do trabalho. E isso é horrível.
Eu sou muito mais que a minha vida profissional.
Felizmente, este fim-de-semana terei tempo para mim. Tempo para estar só comigo.
E o que é que eu vou fazer? Estes são os meus planos:
- dormir até que me apeteça;
- cortar o cabelo (há meses que não o faço);
- fazer as unhas;
- consumir a Netflix como se não houvesse amanhã;
- ver o mar;
- fazer um bolo;
- ver o Roma (porque no domingo há Óscares);
- escrever, pelo menos, um post no blog.
Será muito isto. E só espero que estes dois dias que se seguem passem devagarinho.
Vocês bem sabem que eu não tenho tido muito tempo livre. É verdade, tenho-me queixado bastante e sinto alguma vergonha por isso, ainda que esteja mesmo a viver dias muito cinzentos no que toca a trabalho.
Contudo, aqui e ali ainda vou arranjando uns espacinhos para fazer alguma coisa que me dá prazer, como por exemplo ver filmes e séries.
Já vos falei de Sex Education. A série que estreou na Netflix a 11/01 e que eu devorei em dois dias. Desde aí a coisa já viralizou e é a série in do momento. Se não viram, vejam. Vale mesmo a pena e a Netflix já nos garantiu uma 2ª temporada.
Entretanto, vi A star is born. O filme que coloca Bradley Cooper e Lady Gaga nos papéis principais. Se gostei? Sim, gostei mesmo muito. Creio que o filme está feito para a Gaga brilhar, mas eu acho que o Bradleyzinho não lhe fica nada atrás. É uma história previsível? É. Mas também são 2h14 de bom cinema. E a banda sonora é completamente pegadiça. Eu gosto especialmente de Always Remember Us This Way.
Comecei a ver, há umas duas semanas, a série YOU, da Netflix. Diria que é uma série que nos prende ao mesmo tempo que nos causa algum mau estar, por isso creio que cumpre muito bem na categoria de série drama/suspense.
Esta série conta-nos a história de Joe e da obsessão que ele desenvolve por Beck, uma rapariga por quem se apaixona. Mas à medida que vamos conhecendo Beck compreendemos que ela está longe de ser a rapariga angelical que no início somos levados a crer que é.
Até onde estará disposto Joe a ir para "salvar" Beck e alimentar este seu amor pouco saudável?
Por último quero falar-vos de uma comédia dramática, também da Netflix, da qual estou a gostar bastante, trata-se de Grace & Frankie, a série que trouxe novamente para o ecrã Jane Fonda e Lily Tomlin.
Esta série aborda, essencialmente, questões relacionadas com (a designada) 3ª idade, mas sobretudo quebra uma série de tabus, nomeadamente quanto a questões de sexualidade.
Grace e Frankie são deixadas pelos respetivos maridos, que se apaixonam um pelo outro. Com esta nova realidade as duas mulheres ficam completamente vulneráveis e terão de se adaptar às suas novas condições. E como decidem fazê-lo? Começando uma nova amizade e indo viver juntas, pois só elas sabem as dores pelas quais estão passando.
Gostam de livros e bibliotecas? Sim? Então deixem-se estar e continuem a ler. Se não gostam, não faz mal, vemo-nos por cá num outro post qualquer.
Nesta tarde fria de janeiro, enquanto recebo o quentinho do meu aquecedor e degusto uma belíssima chávena de chá preto, encontrei uma história que me fez sorrir e por isso decidi vir aqui partilhá-la convosco.
Sharalee Armitage Howard é uma bibliotecária, que vive nos E.U.A., e que teve a feliz ideia de aproveitar uma árvore centenária morta para fazer uma pequena biblioteca de rua junto à sua casa. Resultado? É capaz de ser das bibliotecas mais caricatas e queridas que vi na vida. Concordam?
A pequena e adorável biblioteca é um projeto incorporado na organização Little Free Library, sem fins lucrativos, que tem como propósito incentivar o amor pela leitura - Take a Book. Share a Book.
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