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há mar em mim

25
Mai17

Conversas à hora de almoço...

C.S.

Ontem, como todos os dias da semana, almoçava em mesa redonda com as pessoas habituais e, a dada altura, uma colega que eu acho que é o oposto de mim e que às vezes mexe com o meu sistema nervoso disse o seguinte:

- Eu adoro visitar cemitérios. É que adoro mesmo a arquitetura dos cemitérios, creio que as sepulturas contam as histórias das pessoas que ali estão.

- Como? O quê? O que é que disseste? - interroguei eu, enquanto lutava para que não me saísse frango pelo nariz.

 

(Imagem aqui)

Não sou a única a achar isto estranho certo? Quando dei por mim já estava a dizer: Não contam nada. O que ali está é uma pedra, escolhida pelos vivos que ficam e paga com as possibilidades que têm, achar que isso conta uma história é um perfeito absurdo, até porque nas lápides ficam escritas frases feitas, normalmente a engrandecer a pessoa que faleceu.

Escusado será dizer que a minha colega amuou e disse: "É a minha opinião.".

Certo. Opiniões não se discutem. Fica lá com a tua...

28
Abr17

E vocês? Já jogaram ao Preço Certo?

C.S.

Ontem, depois do trabalho, tive de passar no Aki para comprar uma nova fechadura para caixa do correio porque, vá-se lá saber porquê, a que eu tinha ficou-me agarrada à chave na última vez que fui espreitar se tinha chegado alguma continha para pagar (é só o que eu recebo, enfim...).

Das cinco caixas existentes apenas uma estava em funcionamento e a fila ia-se acumulando, (parecia aquele jogo em que temos de rebentar as bolinhas coloridas, sempre com as cores correspondentes, e precisamos desesperadamente de uma bolinha amarela, mas só nos calham todas as outras com cores do arco-íris). Quando já estava perto de ser a minha vez, faltando apenas que dois casais efetuassem o pagamento, comecei a prestar atenção ao que se passava e vi e ouvi que a cada artigo registado o primeiro casal ia dizendo: isso são 2,95€, não é? Isso agora anda à volta dos 15,35€, certo? E assim sucessivamente. O rapaz da caixa ia acenando afirmativamente enquanto fazia o seu trabalho de forma paciente. Despachados estes, foi a vez do casal que me separava da porta de saída, que eu desejava muito alcançar, pois estava cansada e queria muito ir para casa.

Adivinhem o que aconteceu? A sério! Juro!

Não é que este casal fez exatamente a mesma coisa?! Com a agravante da conta deles ser bem mais extensa. E o rapaz da caixa olhava para todos os lados em busca de auxilio e nada, lá teve ele que continuar a desempenhar o papel de Fernando Mendes à força. E eu a pensar: querem ver que isto é um especial Preço Certo num Aki do Algarve?! Onde é que eu me vim meter?! Mas não. Eram apenas estes dois casais que gostam certamente de sentir a adrenalina em níveis elevados e decidiram tentar a sua sorte numa louca tarde de compras em produtos de casa de banho e lâmpadas.

(Imagem aqui)

15
Abr17

Sou eu a única a pensar isto?

C.S.

Parece que estamos em agosto. Não, não é que as temperaturas tenham aumentado assim tanto, é que parece que todo o mundo teve a mesma ideia: vir passar a Páscoa ao Algarve.

Hoje demorei 20 minutos até conseguir pagar o pequeno almoço e comprar pão e mais 30 minutos na fila do supermercado, ouvi pessoas a gritar com funcionários dos estabelecimentos onde estive, tal como o fazem nas férias do verão, quando parece que todos veem para o Algarve cheios de direitos e nenhum dever. E ainda não eram 10:30h.

Não me comecem já a acusar de impaciente ou intolerante. Sei bem que o Algarve sobrevive, sobretudo, com receitas que provêm do turismo. Mas também sei que quem cá anda o ano todo, independentemente de ser Algarvio ou não, merece ser bem tratado. E com isto quero dizer que as pessoas têm de saber respeitar quem os está a servir. O respeitinho é muito bonito, é algo que os meus pais me ensinaram desde cedo.

 

(Imagem aqui)

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