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há mar em mim

16
Dez19

O meu Calendário do Advento

C.S.

Espero que nesta tarde de chuva se encontrem com os pés quentinhos. Eu estou a beber um aromático café e a ver a chuva lá fora enquanto vos escrevo. Já despachei as avaliações dos meus alunos e estou pronta para os longos dias de reuniões que se adivinham, mas enquanto isso, hoje tenho a tarde para mim e por isso decidi vir partilhar um pouco do meu tempo também convosco. 

Peço-vos que cliquem no play antes de prosseguirem. Que o que aí vem precisa de banda sonora. 

 

 

Entrámos na última semana antes do Natal e por aqui o entusiasmo é grande, como sempre, ou não fosse eu uma fã confessa desta quadra. E hoje venho-vos falar do meu primeiro Calendário do Advento.

Como vocês sabem, este tipo de calendários consiste numa contagem regressiva até ao Natal e inicia-se no primeiro dia de dezembro. Não pensem que comprei um calendário cheio de chocolates ou maquilhagem, não, é muito melhor que isso. 

O meu adorável mais-que-tudo, não há outra forma de o descrever, decidiu este ano - ele que nunca tem ideias para prendas! - fazer-me um Calendário do Advento. Desde o dia 1 de dezembro que tenho recebido uma prendinha diária, junto à árvore de Natal. 

E adivinhem? Estou a adorar! Parece que todas as manhãs é manhã de Natal. Tenho recebido variadíssimas coisas, desde um postal amoroso, uma ida ao cinema a dois, ou uma escova de dentes, de bambu, passando por livros e terminando em decorações natalícias, tem sido um verdadeiro deleite. Mas mais que isso, tem sido incrível ver a forma como ele todos os dias me tenta surpreender e fazer feliz. Logo ele, que não era fã do Natal. Logo ele, que não se importava de trabalhar nesta quadra. Logo ele, a quem eu carinhosamente chamo Grinch. O meu Grinch. O melhor de todos. 

 

06
Mar19

O dia em que a B. conheceu o Miguel Araújo

C.S.

Lembram-se de vos ter dito, (aqui), que a prenda de aniversário que ofereci à B. foi bilhetes para um concerto do Miguel Araújo? 

 

No dia 16 de fevereiro lá fomos ao belíssimo e único Teatro Garcia de Resende, em Évora, - se não conhecem aconselho-vos vivamente a fazê-lo - para assistir ao concerto. O espetáculo foi inserido no festival de música do Dia dos Namorados, Às vezes o Amor, do Montepio, e serviu como pontapé de saída para a digressão que o cantautor está a fazer pelo país, a solo, e que dá pelo nome de Casca de Noz.

(Imagem aqui)

 

 

Com o aproximar da hora do espetáculo a minha sobrinha, com os seus 8 anos acabadinhos de fazer, estava numa ansiedade que só vista. Proferiu frases como: "Tia, parece que tenho as pernas a tremer.", "Mas porque é que o tio está a demorar tanto para estacionar o carro?", "E se nos atrasamos?".

 

1.png

 

 

Com um bocadinho de atraso, que à B. pareceu uma eternidade, o concerto lá começou. Enternecedor. Intimista. Encantador. Miguel Araújo foi tudo isso, com as suas letras e algumas músicas que ele foi buscar a quem o inspira. Para mim, o momento alto da noite foi quando o Miguel cantou País do Gelo, de Rui Veloso. Não conhecia a música e a interpretação que o Miguel fez arrebatou-me. 

 

2.png

 

 

E a B.? A B. estava a cair de sono.  Fez um esforço enorme para se manter acordada e conseguiu. E no final ganhou uma dose de energia vinda não sei de onde. Quando lhe disse que já podíamos ir para casa, ela respondeu-me:

- E o meu desenho?

- Ainda queres tentar entregar o desenho, não tens sono?

- Claro que quero entregar, tia!

 

Conclusão: lá perguntei a um dos técnicos da equipa do Miguel se era possível entregar-lhe o desenho dela e ele disse que se esperássemos uns 10 minutos ele viria recebê-lo pessoalmente. Deveriam ver a cara da miúda. Entre a vergonha e o entusiasmo lá esperou. E não só entregou o desenho, como lhe disse: "Desculpa, fiz para ti, mas foi um pouco à pressa.", tirou foto e ganhou dois beijinhos. 

Quando entrou no carro: "Nem acredito que isto me aconteceu. Foi o melhor dia da minha vida. Tia, podes enviar a foto à mãe? É que eu quero pô-la no meu quarto.". 

 

E foi isto. Momento únicos que não se esquecem. 

 

05
Fev19

Há 8 anos que o dia 5 passou a ser especial

C.S.

Há 8 anos nascia a minha sobrinha. É cliché dizê-lo, bem sei, mas é incrível como o tempo corre. 

A B. é, provavelmente, a criança mais feliz que conheço e isso deixa-me imensamente feliz, porque nos dias de hoje não é fácil ser uma criança feliz. Ao contrário do que se possa pensar. (Perdoem-me a repetição.)

Acabei de falar com ela, (as tecnologias ajudam sempre a encurtar a distância), e fiquei com um sorriso de orelha a orelha. É sempre assim, quando falo com ela tenho a sensação que volto a ser um pouco criança. 

Tem os olhos verdes e um coração gigante. Adora gelados de chocolate e lambuza-se toda a comê-los, mas não se importa mesmo nada com isso. Gosta de vestir roupa nova e de ver desenhos animados. Também gosta de ler. Tem uma gargalhada contagiosa e adora conversar. Na verdade é uma verdadeira tagarela. 

Disse-me que adorou a prenda que lhe enviei e dentro de 15 dias, mais coisa menos coisa, iremos desfrutar dela juntas. Eu e o A. vamos levá-la a um concerto do Miguel Araújo, é que a miúda tem bom gosto musical. Acho que sai à tia. 

"Foi uma das melhores prendas que recebi, Tiki." - disse ela. E o meu coração derreteu um bocadinho. 

(Imagem aqui)

15
Jan19

15 de janeiro é o dia do meu Pai

C.S.

Faz hoje anos o meu pai. Gosto tanto dele. 

É um homem simples. Sempre quis coisas simples da vida, mas nem sempre a vida lhe sorriu. 

Tem os valores certos e soube transmiti-los. A mim, à minha irmã, à minha sobrinha. Sempre pronto a estender-nos a mão. É um pai excelente, com algumas sombras, é certo, mas quem não as tem?

Acompanhou-me sempre nos primeiros anos, diz que mudou muitas fraldas e eu acredito nele, fazia jogos comigo e entretinha-me. Disso lembro-me bem. Levou-me à escola tantas vezes. Largou uma lágrima a primeira vez que me viu com o traje universitário e também queimou as fitas comigo. Abraçou-me cheio de orgulho quando saí de casa para dar aulas pela primeira vez. Caminhou ao meu lado no altar, no dia do meu casamento, segurando-me o braço e segredando-me para ir mais devagar, quando eu parecia querer correr para o amor que me esperava. Visita-me sempre que pode e eu a ele.

Hoje vivemos longe, mas temos laços que persistem ao tempo, quanto mais à distância. 

Parabéns, Pai. 

Come uma fatia de bolo por mim. 

(Imagem aqui)

20
Dez18

É tempo para refletir, respirar e apreciar!

C.S.

É tempo de pausa. De correr apenas em direção a abraços apertados. 

É tempo para refletir. Pensar no que fizemos, arrumar e seguir em frente. 

É tempo para respirar. Apreciar os cheiros típicos desta época, deixá-los invadir-nos. 

É tempo de apreciar. Olhar à nossa volta, absorver e agradecer. 

Tenho andado num corrupio. Sem tempo para nada, sempre à pressa, sempre em stress e isso tem-se refletido até aqui, neste espacinho de que gosto tanto, mas que acaba por ser dos primeiros a ficar para trás quando não tenho mãos a medir. 

Já tenho todas as prendas de Natal compradas, fi-lo com tempo, já há alguns anos que adoto esta estratégia, comprar tudo cedo, para que o Natal - que adoro! - não seja mais um motivo de stress. 

O trabalho é que tem sido imenso. Desgastante. Mas agora está em pausa. Agora é para ver filmes, ler, beber bebidas quentes, ouvir músicas que nos enchem o espírito. Agora é para amar, dar, viver. Entregarmo-nos inteiramente. 

Deixem-se ir... E fiquem com esta intemporal. Linda. 

 

 

 

14
Nov18

Coisas em que acreditávamos na infância

C.S.

Bom dia!...

Como estão? 

Hoje, nas Manhãs da Rádio Comercial, estavam a pedir para recordar coisas em que acreditávamos em crianças, aquelas coisas que só a inocência dos primeiros anos nos leva a acreditar, e eu fiquei com vontade de vir aqui partilhar este tema convosco. 

Cleo_infancia-1000x600.jpg

(Imagem aqui)

Cá vai...

Quando eu era criança acreditava que se o ecrã da TV se partisse do outro lado estariam as pessoas a representar aquilo que era transmitido. (Ahahahah...) 

 

Também acreditava no Pai Natal, acreditei até que o professor de E.M.R.C. (vulgo moral), na escola primária, decidiu acabar com a minha fantasia e de uma forma algo cruel. Mas sabem que mais? Não resultou como ele queria. De certa forma, continuo a acreditar no Pai Natal, na magia desta quadra que, para mim, é a mais especial das festas, pois é a que aproxima as pessoas e aquece os corações. 

 

Acreditei também na Cuca, uma espécie de Bicho Papão que a minha mãe inventou. Não fiquei traumatizada com a Cuca, até porque não me lembro de me aterrorizarem com esta figura, mas sei que às vezes se fazia referência a ela. Na minha cabeça era uma velha malvada que levava as crianças que se comportavam mal. 

 

A minha irmã, que é mais nova que eu, acreditava que, quando a TV era a preto e branco, as pessoas, no mundo real, também se viam a preto e branco. Quando ela me disse isto foi uma delícia. O que eu ri... 

 

E vocês? Tiveram crenças engraçadas? 

Partilhem comigo a vossa inocência. 

Boa quarta-feira!

12
Nov18

É o tempo que nos faz

C.S.

O tempo é, para mim, um dos grandes mistérios do universo. 

Não é palpável. Muitas vezes não o sentimos e, no entanto, se olharmos com atenção conseguimos vê-lo.

Este fim-de-semana que passou vi O Tempo.

Vi-O.

Vi-o claramente. 

Pude observar a forma como ele passa por nós. Impiedoso. Acutilante. 

Vi-o nas rugas da minha mãe. 

Estava nos cabelos brancos do meu pai.

Transformou a minha irmã. Já não é a menina de quem tenho de cuidar. É agora outra coisa. Quase adulta, acho. Feliz, espero. 

Estava em casa dos meus sogros. Quase disfarçado. Mergulhando tudo numa espécie de decadência. 

Mostrou-se evidente nos meus primos... Nos de 5, 11, 21 e 40 anos. 

E quando o vi na minha sobrinha quase lhe implorei que andasse devagarinho. Que a deixe ser menina, inocente e feliz sempre. 

Muitas vezes não sei o que o tempo fez comigo. 

Sei que me moldou. 

Porque não para. 

Não volta.

Não se arrepende. 

O tempo que nos trespassa e repassa.

E corre. A um ritmo perfeito e só seu, que ninguém consegue acompanhar. 

O tempo que se ri de nós. 

Ano, após ano, na sua eternidade. 

Ri. Brinca. Faz o que quer. 

Deixa-nos viver.

Mas de vez em quando exibe-se.

Olha-nos nos olhos, só para nos lembrar que anda por aqui. 

Lembra-nos que, ao contrário de nós, é imortal. 

Que nós não temos tempo a perder.

(Imagem aqui)

 

14
Ago18

Conversas de uma tarde de verão

C.S.

Há dias calhou perguntar a alguém o que preferia:

- A casa dos teus sonhos ou fazeres uma volta ao mundo?

A pessoa em questão ouvia-me com atenção, sorriu e respondeu sem hesitar: 

- A casa, claro.

 

Eu já sabia que a resposta seria essa. Conheço a pessoa a quem dirigi a pergunta demasiado bem. Educou-me. Transmitiu-me valores. Sei o que a faria feliz. E sei que na minha família a maioria, se não todos, daria a mesma resposta. 

 

- Eu escolheria viajar, sem dúvida. Sem qualquer tipo de hesitação. Já viste como o mundo é grande e ao mesmo tempo tão pequeno que nos é acessível? Quem me dera poder conhecer o maior número de pessoas e culturas... 

(Imagem aqui)

 

E entretanto calei-me. Fiquei por aqui. O que eu estava a dizer, o que eu pudesse argumentar não iria fazer sentido para o meu interlocutor.

Respirei fundo... Fechei os olhos e pensei: não há nada que me ensine tanto quanto viajar. Ir a outros lugares proporciona-nos a oportunidade de nos tornarmos mais humildes e tolerantes, permite-nos relativizar e ajuda-nos a ter cada vez mais empatia e compaixão. 

O que nos ensina uma casa grande? O que nos faz enquanto pessoas um carro da marca X, Y ou Z? Muito pouco ou nada. 

Por outro lado, compreendo muito bem a escolha da casa. Vinda daquela pessoa, conhecendo o contexto em que cresceu e a forma como foi educada, sabendo as privações por que passou, sei que a resposta não poderia ser outra. A casa seria para si um sinónimo de estabilidade, uma forma de deixar de contar tostões, a realização de que havia alcançado algo, visível e palpável.

Compreendo-o. Compreendo-te, pai. Quem me dera poder dar-te a tua estabilidade e segurança. Sei que achas que a resposta que eu te dei é uma perfeita loucura. Mas de alguma forma, quando eu comecei a entender a dimensão daquilo que nos rodeia e a compreender que não temos de nascer, viver e morrer no mesmo sítio, um mundo novo abriu-se para mim e jamais quero que ele se feche. 

Apercebo-me agora que as últimas três ou quatro gerações da nossa família têm vivido confinadas entre quatro paredes. E sabes o que eu sinto? Uma enorme vontade de parti-las todas. A primeira já foi e já consegui rachar a segunda. 

Não há nada como a sensação de sentirmo-nos livres. 

Eu posso ir onde eu quiser. 

(Imagem aqui)

 

 

 

14
Dez17

A magia do Pai Natal (memórias da minha infância)

C.S.

Era dezembro. Início talvez. E eu fui com a minha mãe espreitar uma pequena loja de brinquedos que havia no meu bairro. 

 

Nunca compreendi como é que aquela loja surgiu ali. Quem foi o iluminado que achou que uma loja de brinquedos poderia ter futuro num bairro como o meu (um dia falo-vos do meu bairro). Não sei quanto tempo de vida teve essa loja, mas sei que foi um tempo feliz para mim. Podia entrar e ver, se a minha mãe me levasse. E ver já era sonhar.

 

Era dezembro e fomos lá. Eu e a minha mãe. Teria uns 6 anos, talvez. Como qualquer criança, vi tudo e gostei de tudo, mas gostei mais ainda de algo que se assemelhava a um computador, daqueles para crianças. O visor tinha uma ranhura onde se colocavam os imensos cartões de jogos que trazia. Era didático e diferente de tudo o que eu tinha visto até então. Era mesmo o que eu queria para o Natal. Mostrei à minha mãe. Ela olhou e disse-me que era muito caro. Demasiado caro. E os meus sonhos caíram por terra. 

 

Sempre soubemos, eu e a minha irmã, que contra o "muito caro" não havia nada a fazer. Fomos acostumadas a saber, desde tenra idade, que a nossa família vivia com as economia contadas. E fomos acostumadas a não tentar argumentar contra o "muito caro". Acho que os meus pais fizeram um ótimo trabalho nesta área. 

 

O tempo passou. Chegou o Natal. A noite de Natal foi boa, em família, como deve ser. Jantámos, rimos, trocámos as prendas e, claro, o computadorzinho não chegou.

 

Fui para a cama feliz, como ia sempre no Natal. Mas antes fui deixar o meu sapatinho na cozinha, porque o Pai Natal passava sempre na minha casa. 

 

No dia 25 de dezembro eu acordava sempre muito cedo, por dois motivos: ver se o Pai Natal tinha passado e ver os desenhos animados que davam na tv. No Natal davam desenhos animados alusivos ao Natal e isso era uma alegria tremenda para mim. 

 

Era 25 de dezembro de um ano do início dos anos 90 e eu jamais esquecerei. Na cozinha, em cima do meu minúsculo sapato, estava uma caixa grande. Linda. Bem embrulhada, com um grande laço. 

 

Não sei bem como, mas lá a consegui tirar sozinha, os meus pais ainda dormiam. O meu coração batia descompassadamente, porque o Pai Natal nunca me tinha trazido algo tão grande.

 

Abri sem cuidado, rasguei o papel o mais rápido que pude e ali estava ele. Diante dos meus olhos. O computador da loja de brinquedos! Acho que me faltou o ar... Fui a correr até ao quarto dos meus pais, acordei-os dizendo: 

- Venham ver. Não vão acreditar!!! O Pai Natal deu-me o computador que eu queria!!! Aquele muito caro!!! Mas como é que ele sabia?! Como?! Como é que ele sabia se eu o vi na loja do bairro?!

(Imagem aqui)

E foi assim que eu ia tendo um ataque cardíaco numa manhã fria de Natal. Acho que foi a prenda que mais emoção me causou. E foi incrível! 

 

22
Nov17

Para mim, o Natal começa hoje!

C.S.

Para uns o Natal já começou. Por esta altura já muita gente foi buscar a sua árvore e tratou de enfeitá-la. Há gente que já tem presentes embrulhados e tudo, que eu bem os vejo quando vou às compras, numa luta louca com o papel e a fita-cola naquelas bancadas DIY. 

Outros haverá que nem querem ouvir falar de Natal antes de dia 20 de dezembro, são as pessoas que fazem as compras à última da hora, que amaldiçoam as filas, mas que todos os anos cometem os mesmos erros. 

Temos ainda aquele grupo onde eu penso que a maioria se insere, que é os que começam a pensar no Natal no início de dezembro. Normalmente tratam da decoração da casa no primeiro fim-se-semana do último mês do ano. Pessoalmente, creio que é o que faz mais sentido, ainda que, por uma questão de organização e economias, às vezes, no início do mês doze já tenha algumas prendinhas compradas. 

(Imagem aqui)

 

Contudo, para mim este ano será diferente. O Natal começa hoje. Dia 22 de novembro. Mas já lá vamos...

Vou-vos confessar mais um pormenor sobre a minha pessoa que vocês ainda não sabem: eu ADORO o Natal.

Adoro mesmo. Julgo que não há época mais feliz no ano. Ainda que esteja frio, ainda que seja uma das épocas do ano em que o pico de gripe dispara, ainda que haja sempre quem resmunga que o Natal já não é o que era, ainda que digam que se tornou consumista, ainda que tanta coisa! 

As luzes, as músicas, a árvore, os filmes, o aconchego da nossa casa, as comidas e a família, claro está, toda reunida. O Natal é tudo isto e mais um pouco. É aquela época em que as pessoas amolecem o coração, desaceleram o stress, apreciam o que se passa à sua volta e pensam verdadeiramente nos outros. 

O Natal é dar e também receber. Se damos amor, recebemos amor. As prendas têm apenas a importância que nós queremos. 

E para mim o Natal de 2017 começa hoje porque sei que vou fazer feliz uma das pessoas que mais adoro. Uma pessoa pequenina, que hoje terá a surpresa de saber que vai fazer uma viagem nos próximos dias, que anda a ser planeada há algum tempo, mas da qual ela nem sonha. A minha pequena B. hoje vai ficar de boca aberta quando me vir à porta da sua escolinha. E é assim que começa o Natal para mim, quando ela me der um abraço apertadinho. 

(Imagem aqui)

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