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há mar em mim

05
Fev19

Desde que o ano começou, o que é que eu já vi que valha a pena recomendar?

C.S.

Vocês bem sabem que eu não tenho tido muito tempo livre. É verdade, tenho-me queixado bastante e sinto alguma vergonha por isso, ainda que esteja mesmo a viver dias muito cinzentos no que toca a trabalho.

 

Contudo, aqui e ali ainda vou arranjando uns espacinhos para fazer alguma coisa que me dá prazer, como por exemplo ver filmes e séries. 

 

Já vos falei de Sex Education. A série que estreou na Netflix a 11/01 e que eu devorei em dois dias. Desde aí a coisa já viralizou e é a série in do momento. Se não viram, vejam. Vale mesmo a pena e a Netflix já nos garantiu uma 2ª temporada. 

 

Entretanto, vi A star is born. O filme que coloca Bradley Cooper e Lady Gaga nos papéis principais. Se gostei? Sim, gostei mesmo muito. Creio que o filme está feito para a Gaga brilhar, mas eu acho que o Bradleyzinho não lhe fica nada atrás. É uma história previsível? É. Mas também são 2h14 de bom cinema. E a banda sonora é completamente pegadiça. Eu gosto especialmente de Always Remember Us This Way.

 

Comecei a ver, há umas duas semanas, a série YOU, da Netflix. Diria que é uma série que nos prende ao mesmo tempo que nos causa algum mau estar, por isso creio que cumpre muito bem na categoria de série drama/suspense. 

Esta série conta-nos a história de Joe e da obsessão que ele desenvolve por Beck, uma rapariga por quem se apaixona. Mas à medida que vamos conhecendo Beck compreendemos que ela está longe de ser a rapariga angelical que no início somos levados a crer que é.

Até onde estará disposto Joe a ir para "salvar" Beck e alimentar este seu amor pouco saudável? 

(Imagem aqui)

 

Por último quero falar-vos de uma comédia dramática, também da Netflix, da qual estou a gostar bastante, trata-se de Grace & Frankie, a série que trouxe novamente para o ecrã Jane Fonda e Lily Tomlin. 

Esta série aborda, essencialmente, questões relacionadas com (a designada) 3ª idade, mas sobretudo quebra uma série de tabus, nomeadamente quanto a questões de sexualidade. 

Grace e Frankie são deixadas pelos respetivos maridos, que se apaixonam um pelo outro. Com esta nova realidade as duas mulheres ficam completamente vulneráveis e terão de se adaptar às suas novas condições. E como decidem fazê-lo? Começando uma nova amizade e indo viver juntas, pois só elas sabem as dores pelas quais estão passando. 

(Imagem aqui)

23
Out18

O Primeiro Homem na Lua

C.S.

Ontem fui ver O Primeiro Homem na Lua, com Ryan Gosling, no papel principal, a dar vida a Neil Armstrong. 

Tinha muita curiosidade acerca deste filme, queria vê-lo no cinema e, por isso, aproveitámos o facto dos bilhetes estarem a 2,5€, (incluindo hoje e amanhã, aproveitem!). 

(Imagem aqui)

 

Neil Armstrong é uma figura incontornável do séc. XX e um nome que ficará para sempre na História da Humanidade como tendo sido o primeiro Homem a dar o primeiro passo para solo lunar. 

O Primeiro Homem na Lua retrata, não só a chegada à Lua, mas o percurso que Neil fez para lá chegar, incluindo o lado mais privado da sua vida, no seu seio familiar. 

A longa-metragem apresenta-nos Neil como um homem algo introspetivo e a lidar com o luto pela sua filha de dois anos. Daquilo que li, parece-me que o filme é um bom retrato da realidade. Mesmo a cena em que o astronauta fala com os filhos, antes de embarcar no Apollo 13, foi contada ao realizador, Damien Chazelle, pelos próprios filhos de Armstrrong. 

O filme está concebido de forma a fazer-nos experienciar, de alguma forma, o que Neil poderá ter sentido, seja ao lidar com a morte da filha e dos amigos, seja ao conquistar um feito único, existem momentos que nos fazem mesmo suster a respiração. Damien Chezelle acertou em cheio!

Eu gostei bastante do filme, ainda que a linguagem seja muito técnica e que Gosling não tenha diálogos muito longos, creio que se arrisca a receber um Óscar. Veremos... 

Aliás, arrisco a dizer que este filme competirá em praticamente todas as categorias e que é capaz de arrecadar alguns (vários?) prémios. Da banda sonora à fotografia, este filme garante-nos 138 minutos de bom cinema. 

 

 

Se não têm planos para esta noite, aproveitem o facto dos bilhetes estarem a 2,5€ e vão ao cinema. Divirtam-se e emocionem-se. 

30
Set18

Não há melhor dia para falar da Netflix...

C.S.

Domingo é sinónimo de descanso, passeio, família e, claro, filmes e séries. 

E séries e filmes rimam com Netflix. Eu sei, não rimam verdadeiramente, mas deveriam rimar, porque a Netflix é esse serviço maravilhoso que nos traz um mundo de possibilidades. 

A Netflix já faz parte da vida de muitos de vocês há muito tempo, não é verdade? Mas a vossa C.S. só passou a ter esta maravilha no dia 16 de agosto de 2018. Abençoado 16 de agosto!

Agora posso ver as minhas séries e filmes preferidos na tv, mas também no portátil e no smartphone, esteja eu onde estiver. Não é fantástico?! É! O problema é concentrar-me em fazer outras coisas... Mas isso é outra história. 

Desde que sou Netflixódependente já vi uns quantos filmes, entre eles Forrest Gump, (que maravilha! Como é possível que nunca o tivesse visto??? Logo eu que sou fã de Tom Hanks há anos. Desde que me lembro, na verdade.), e Fury. Quanto a séries, despachei, novamente, as sete temporadas de Gilmore Girls, bem como os quatros episódios feitos em 2016 - A year in the Life - pela Netflix.  Agora ando a ver Black Mirror e Downton Abbey. E já ando de olho em mais umas quantas séries... 

Entretanto já começou a 3ª temporada de This is Us, não é verdade? Mas eu ainda não consegui ver. Talvez seja hoje. E depois volto a Downton Abbey, onde a 1ª Guerra Mundial acaba de terminar. Ufa...que isto cansa!

 

Deixo-vos estas sugestões para hoje. Sejam os filmes, sejam as séries, valem muito o vosso tempo. 

 

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(Imagem aqui)

 

 

Tenham um ótimo domingo! Sejam felix... 

13
Ago18

O que faz a C.S. numa segunda-feira...

C.S.

...de férias (em casa)? 

 

Vai a lugares longínquos? Tem 1001 planos de atividades? Experimenta 105 novos restaurantes? 

 

Não. Nada disso. Faço muito pouco, na verdade. Sou só uma pseudo-blogger-professora-contratada-falida com uma vida muito aborrecida. Têm de compreender...

 

Vejamos:

 - Acordar sem despertador;

 (Imagem aqui)

- Tomar o pequeno-almoço sem pressa nenhuma;

- Tratar da manicura;

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 (Esta foto está no meu InstaStories, é o resultado do ponto acima e do ponto abaixo )

- Comprar um miminho para manter a pele hidratada (logo vos digo se é bom ou não);

- Ir às compras (um verdadeiro inferno nesta altura do ano no Algarve);

(Imagem aqui)

- Almoçar;

- Arranjar coragem para ligar o pc e vir aqui matar saudades vossas;

 (Imagem aqui)

- Ler um bom bocado;

- Pensar durante uns minutos que a partir de 31 de agosto estarei desempregada;

- Reprimir o pensamento anterior porque não vale a pena gastar tempo com isso, porque afinal estou de férias;

- Tratar da roupa e do jantar;

- Jantar com o A.;

- Séries/filme com o A. 

(Imagem aqui)

 

E é isto. Hoje sem praia. Que ela está aqui tão perto e acessível que posso dar-me ao luxo de não meter lá os pés nos dias em que não me apetece. 

 

E vocês? Contem-me tudo! O que fazem quando estão de férias em casa? 

06
Abr18

I, Tonya

C.S.

Bom dia! 

 

Como estão? Tenho alguns filmes que já vi e dos quais vos quero falar. Hoje será um dos filmes que esteve na corrida aos Óscares: I, Tonya

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 (Imagem aqui)

 

O filme conta-nos a vida de Tonya Harding, uma desportista Norte Americana que teve uma vida bastante conturbada. 

O ponto alto deste filme são os desempenhos de Margot Robbie e Allison Janney, esta última saiu mesmo vencedora da grande noite do cinema. 

Pelo que a longa metragem nos conta, Tonya Harding teve uma vida bastante difícil e foi na patinagem artística que encontrou o seu escape, ainda que nem nas pistas de gelo tenha conseguido alcançado paz.

Foi abandonada pelo pai, vítima de maus tratos por parte da mãe e, mais tarde, do marido, que apenas conseguiu tornar a sua vida num inferno ainda maior. 

Tonya foi a primeira mulher a conseguir fazer um triple axel  (um movimento específico da patinagem artística) e por isso o seu nome no mundo desportivo nunca foi esquecido. Contudo, a sua carreira ficou marcada pela suspeita de ter prejudicado uma rival direta.

O filme, ainda que não seja totalmente revelador, leva-nos a acreditar que Tonya não terá querido que a sua rival sofresse consequências tão graves. Fiquei com a ideia de que o plano foi arquitetado pelo marido e o seu lunático amigo. O resultado foi que Tonya perdeu os seus prémios e foi irradiada, para sempre, do desporto que adorava. 

Margot Robbie não ganhou o Óscar de Melhor Atriz, mas ficou claro o seu talento, pois teve um desempenho irrepreensível. 

19
Mar18

The Shape of Water

C.S.

Guillermo Del Toro é o realizador de El Laberinto del Fauno, um filme de que gosto muito, e só isso já era razão suficiente para ver The Shape of Water. Mas o seu filme venceu o Óscar de Melhor Filme e Del Toro saiu da noite mais importante do cinema com o prémio atribuído ao melhor realizador.

Por isso, no sábado à noite eu e o A. vimos The Shape of Water. Tentei vê-lo de mente aberta, apesar de já ter lido críticas bem duras ao filme. 

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(Imagem aqui)

 

No cinema, tal como na música, eu tenho um gosto algo eclético, que é uma forma bonita de dizer que papo um pouco de tudo. E os filme que entram no universo do fantástico não são exceção. 

 

A Forma da Água conta-nos a história de amor entre uma mulher muda e uma criatura aquática capturada na América do Sul. O romance desenvolve-se durante o período da guerra fria, por isso também temos direito a assistir, em segundo plano, aos Russos a quererem estragar os planos dos E.U.A.

Achei o filme um pouco absurdo e a história de amor não é de todo convincente, pelo menos para mim. Confesso-vos, até, que na parte mais dramática do filme soltei uma sonora gargalhada, dada a loucura de tudo aquilo. 

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 (Imagem aqui)

 

Porém, a obra de Guillermo Del Toro deixou-me algumas questões:

1. Como é que a senhora intui que um monstro aquático gosta de ovos cozidos?

2. Como é que ele tem de estar em água com sais especiais e depois não há problema nenhum em encher a casa-de-banho toda com água da torneira?

3. Como é que conseguem manter-se impávidos e serenos quando o vizinho abre a porta da casa-de-banho e toda aquela água sai violentamente para o ponto de fuga?

4. Ela ficou sem cordas vocais. Um acidente? Um acidente que lhe deixou três cicatrizes iguais às marcas que o monstro deixava quando atacava?

5. Como é suposto que eu sinta compaixão por um peixe que devora a cabeça de um gato? 

6. Del Toro decidiu vingar todos os peixes comidos por gatos nos desenhos animados ao longo da história?

7. É suposto ser convincente a explicação que a heroína do filme dá à sua amiga acerca de como terá feito amor com o monstro?

8. Afinal ele tem mesmo uma pilinha? 

9. O monstro era Deus?

10. Afinal Deus é mesmo Sul-Americano? 

 

Tantas, tantas questões... 

The Shape of Water

Não, não gostei!

 

 

17
Fev18

Pela boca morre o peixe e eu também

C.S.

Eu explico...

 

Sabem aquele...

Claro que sabem, já toda a gente ouviu falar...

 

Há uns dia apanhei na TV, a meio do zapping, o filme As Cinquenta Sombras de Grey. A minha irmã já me tinha falado dos livros e dos filmes. Meio mundo já tinha falado de ambas as coisas também. 

E eu? Eu desdenhei. Fui na onda da enxurrada de críticas e não quis saber. Nem os trailers vi. 

Mas naquela noite, na semana passada, decidi ver só o início, antes de ir para a cama. Acontece que o início durou o filme todo. 

Não foi o melhor filme que já vi, mas teve a capacidade de prender a minha curiosidade.

No primeiro filme Christian Grey é um sacaninha e aplaudimos a atitude de Ana, a capacidade de virar-lhe costas. 

 

Quem me conhece sabe que eu sou curiosa comó ó raio. Tendo visto o primeiro, claro que queria saber o que estava para vir. E vi. Vi ontem. 

O que é que vos posso dizer? É um filme sobre o amor. O amor mais comercial. Está lá tudo... Um homem giro, (de morrer, não há como negar isto!), rico e a precisar de ser salvo. Capaz de abdicar de quem pensa que é porque se apaixonou.

Como não gostar desta receita de sucesso quando se é uma romântica incurável?

Por isso, confesso-vos aqui, hoje devo ir ao cinema ver o terceiro e último filme. É piroso? É foleiro? Até pode ser. Mas entretém e prende a nossa atenção. Uma pessoa não pode ver só os grandes filmes, os grandes clássicos, às vezes também precisamos de um filme de simples compreensão e que nos faça acreditar que o amor pode tudo, até curar as feridas do passado.

Só tenho pena que a minha irmã viva longe, se não iríamos as duas, porque ela também não ainda viu este terceiro.

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E não, o filme não tem só cenas de sexo. 

16
Fev18

Coco, da Disney Pixar

C.S.

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(Imagem aqui)

 

Bem sei, bem sei... 

Poucos serão os que ainda não viram este filme. Poucos haverá que ainda não tenham lido uma crítica e/ou opinião sobre o mais recente sucesso da Disney Pixar. E mesmo assim aqui me tem prontinha para falar-vos de Coco

Já há umas boas semanas que vi o filme e fiquei logo com vontade de falar-vos dele, por diversos motivos, sendo que o principal é que este filme entrou logo para o meu TOP 5 de filmes de animação, sem dúvida.

É arrebatador. 

Coco é um filme que mexe com os nossos sentimentos. Faz-nos rir e emocionar na mesma medida. A mim levou-me mesmo às lágrimas. 

É um filme que aborda a temática da morte, (aquele tema dificílimo de explicar a uma criança), de um modo perfeito. Dá-nos a esperança de uma vida feliz após a vida terrena, mas também a dor de saber que tudo acabará um dia, mesmo que perdure durante anos e anos, porque a memória humana não dura para sempre. Toca o tema da morte, mas dá aos mais novos a esperança de tornar a vida de quem partiu melhor, através da recordação da sua existência e importando-se com a vida que essa pessoa teve. 

Coco é um filme alegre, cheio de cor e música, muita música! E devido a este ponto aconselho-vos a ver a versão original, se possível, pois quem dá voz aos personagens são atores latinos, facto que torna o filme ainda mais autêntico. Creio que Coco é uma celebração da cultura latina, que é tão rica e que tem tanto para nos oferecer. 

Día de los Muertos, que serve de pano de fundo à história, é uma prova disso mesmo, pois é uma celebração mexicana que se baseia na perda, mas que celebra a vida de quem faleceu. 

Coco é isso mesmo, uma celebração da vida. 

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(Imagem aqui)

A minha B. (sobrinha) quando saiu do cinema chorou imenso e dizia entre soluços, do alto dos seus, (ainda na altura), seis anos: "Estou a sentir tantas emoções!". E aqui está a prova de que a mensagem do filme é inteiramente compreendida pelos mais novos. 

 

25
Jan18

Lucky, o filme que me fez comprar um livro

C.S.

Lucky é um filme tocante. Oferece-nos como personagem principal um homem de 90 anos, que vive na sua pacata cidadezinha desértica, dos E.U.A.. Todos os dias cumpre a sua rotina, sem grandes inquietações. Contudo, uma inesperada queda na sua cozinha fá-lo refletir sobre a sua vida e o que o rodeia. São as inquietações de quem sente que está a chegar ao fim da linha. 

Creio que é impossível ver este filme e não refletir sobre a nossa própria existência. De onde vimos e para onde vamos. Como queremos chegar. 

Lucky é um filme sobre uma pessoa comum, que encontra prazer nas pequenas coisas do seu quotidiano. E a certeza de que o fim está próximo deixa-nos uma angústia latente, que compartilhamos com Harry Dean Stanton, o ator que dá vida a este filme, que serviu para Stanton se despedir do público. 

Lucky é ateu, mas alguns fragmentos do filme remetem-nos para a cultura Budista. Por isso, fiquei uns dias a digerir o filme e depois fui comprar este livro:

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 Já o comecei a ler. Creio que é um livro que me deixará mais perguntas que respostas, mas refletir é preciso. Certo? 

 

Tenham uma ótima quinta-feira! 

18
Jan18

#5 Banalidades

C.S.

Bom dia! 

 

Como estão? 

 

(Imagem aqui)

 

- Sair da cama, no inverno, é um verdadeiro terror. Pelo menos para mim. Todos os dias sofro imenso enquanto o despertador vai tocando uma e outra e outra vez. Sim, só salto da cama à terceira.  E depois ando a arranjar-me à pressa... Pareço um ciclista a fazer um contra-relógio na Volta a Portugal. 

 

- Janeiro tem má fama, mas este até não está a ser mau, diria que até está a passar relativamente rápido. Posso estar a alucinar ou andar a apreciar demasiado o pôr-do-sol... Não sei. Julguem vocês... 

 

- Ontem vi um filme daqueles que dura em nós mais tempo do que a sua verdadeira duração. A seu tempo falarei dele. Hoje estou a digeri-lo. 

 

- Vi aquele programa polémico da SIC. Impressões com que fiquei:

1. não é preciso um programa de tv vir dizer-nos que a culpa do mau comportamento dos miúdos é da educação (ou falta dela) que os pais lhe dão;

2. acredito que para as crianças terem uma equipa de televisão a filmá-las no seu pior não seja fácil e que são colocadas num stress acrescido;

3. penso que quem recorre ao programa esteja desesperado;

4. acho positivo que este programa coloque toda a gente a falar de educação e a pensar sobre ela;

5. acredito que muita gente desligou a tv para não ver as suas falhas espelhadas em horário nobre. 

 

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