2016
Bem sei que hoje já é dia 9 de janeiro. Que 2016 já lá vai e que quase ninguém tem saudades dele.
Foi um ano meio louco, é verdade. Um ano que levou muitos ícones dos nossos tempos, eu detesto-o por ter permitido que um vilão digno de banda desenhada tenha tomado as rédeas do mundo, mas dedico-lhe estas primeiras palavras porque eu não me despedi dele convenientemente e, a título pessoal, posso-vos confessar que não foi um ano mau.
Permitiu-me conhecer sítios novos, fazer algumas coisas pela primeira vez, dar umas belas gargalhadas, sempre em boa companhia, estar com a família e os amigos e, sobretudo, marcou-me porque foi um ano que me pôs a pensar de onde vim, onde estou e onde quero chegar. Não tenho a certeza de ter conseguido as minhas respostas, mas o que interessa são as interrogações que ficaram.
2016 teve a capacidade de me demonstrar algo que eu tinha esquecido algures no tempo, mostrou-me aquilo a que eu gosto de me dedicar. Como foi possível que eu tenha esquecido? É uma incógnita. Mas o que interessa é o presente, onde estamos, e 2016 mostrou-me o quanto cresci, despertou-me de alguma forma e isso, julgo eu, é motivo mais que suficiente para lhe estar grata.
Agora quero abraçar estes 2017, que para mim chegou bastante nublado, e fazer com ele nada mais, mais menos do que aquilo que me apetecer. E hoje apeteceu-me iniciar um blog.
Bem-vindos a esta aventura.