C.S.
Esta sou eu.
Gosto de andar ao meu ritmo.
Não gosto que me imponham nada. E quanto mais me pressionam para fazer algo, mais vontade eu tenho de evaporar.
Não sei bem quando isto começou, mas sei que se tem agravado com a idade.
Gosto de fazer o que quero, quando quero.
Viver a vida, dentro do possível, ao meu ritmo.
Por isso, muitas vezes eu chego atrasada, não a reuniões ou encontros, não a compromissos que façam alguém esperar por mim, mas ao resto.
Às vezes consigo abstrair-me do que se passa à minha volta sem fazer um grande esforço para o conseguir.
Em 2011 estreou uma série que ganhou milhões de seguidores.
Game of Thrones era A Série. Continua a ser.
Toda a gente falava do mesmo.
E a mim passou-me ao lado.
Eventualmente terei ouvido falar dela em 2012 ou 2013. Percebi, então, que já ia no seu auge e fugi-lhe.
Pensei para mim mesma "hei de lá chegar".
E cheguei. Finalmente.
(Imagem aqui)
Abril de 2018, sete anos após a estreia, comecei a ver Game of Thrones.
Em menos de quinze dias despachei as sete temporadas.
E foi esmagador.
Eu adoro séries e Game of Thrones passou a ser a minha série preferida de todos os tempos.
Queria vê-la devagarinho para fazer com que este prazer durasse mais tempo, mas fui incapaz. Até deixei de vir aqui, não sei se repararam...
Fui a Westeros e foi uma viagem intensa.
Nenhuma outra série tinha conseguido mexer tanto com os meus sentimentos.
Nunca pensei vir a gostar tanto de uma série onde existe tanta violência. Mas os personagens são complexos e intensos. Arrebatadores.
Em Westeros todos são falíveis. Todos lutam pelos seus interesses, ainda que existam, tal como na vida real, aqueles cujos interesses só servem o próprio umbigo e aqueles que colocam o bem-estar dos outros em primeiro lugar.
E as paisagens são de cortar a respiração. Assim como os efeitos especiais.
GOT fez-me adorar Jon Snow, a família Stark e as pessoas livres, sobretudo, Ygritte e Tormund. Tyrion, apesar de Lannister. E a seu tempo, também, Jaime. Fez-me desejar a morte de tantos outros. Levou-me a falar de dragões e de cavaleiros da noite como se fossem algo banal. E deixou-me, mais do que nunca, a vontade de ir à Irlanda do Norte, à Islândia e à Croácia.
Winter is here. Chegou, finalmente, ao há mar em mim.
E só é pena que para abril de 2019 ainda falte tanto.
Mas enquanto isso:
(Imagem aqui)
Vamos lá viver...
Tenham um ótimo dia.