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há mar em mim

17
Ago19

Falemos de férias...

C.S.

Agora que a pessoa já sabe que terá trabalho por mais um ano, até já tem vontade para falar/escrever sobre as férias. 

Vou-vos revelar por onde irei andar dentro de uns dias e, assim, aqueles que me seguem no Instagram poderão ir vendo algumas fotos da viagem e, eventualmente, alguns stories também. 

Nos últimos dois anos, as nossas férias de verão foram passadas nas Canárias (aqui e aqui). Por isso, este ano propusémo-nos a afastar-nos de Espanha. Por mais que eu goste do país e que sinta sempre vontade de visitá-lo, este ano decidi dar um tempo. A bem da relação. Certamente que quando voltar será tudo ainda mais intenso. Eu e Espanha, eternas amantes, sem dúvida.

 

Mas para onde ir?

 

Ideias não me faltavam. Mas o dinheiro não abunda. Triste realidade à qual não podemos fugir. E ainda há a questão, que todos bem conhecemos, de agosto ser o pior mês para ir de férias, certo? Eu se tivesse escolha nunca gozava férias em agosto, garanto-vos. Locais lotados, preços elevados e para ir para fora da Europa não chega a ser o melhor mês, longe disso. Um problema de primeiro mundo, é verdade, mas ainda assim bem real. 

 

Posto isto, eis que tivemos uma bela ideia. Na tentativa de fazer umas férias mais económicas e de fugir das multidões de turistas, decidimos, finalmente, seguir o melhor slogan que o turismo de Portugal alguma teve, (data de 1995, sabiam?): Vá para fora cá dentro. E é o que faremos. Andaremos por Seia, Lamego, Viseu, Aveiro, Coimbra e Batalha. Num total de 10 dias queremos ficar a conhecer uma zona de Portugal que ainda é um pouco desconhecida para nós. 

(Imagem aqui)

 

(Imagem aqui)

 

(Imagem aqui)

E é agora que peço a vossa colaboração, quem souber de locais, atividades ou restaurantes imperdíveis nestas zonas, por favor, transmitam-me o vosso conhecimento nos comentários

 

Resta-me dizer-vos que estou cada vez mais entusiasmada com estas férias e que já não vejo a hora de ir. Repararam bem na beleza das fotos que partilho aqui? Uau!

 

Fica a promessa de vos contar tudo no final das férias. 

 

06
Fev17

Viagem a São Miguel, Açores

C.S.

Fui ao Açores na Páscoa de 2016 e adorei. Eu e o A. já tínhamos muita vontade de começar a conhecer as ilhas portuguesas e decidimos começar pela fabulosa ilha de São Miguel. Fui eu quem agendou tudo (como normalmente sempre acontece no que toca a viagens). Voámos pela TAP, pois quando comprámos os bilhetes os preços estavam acessíveis, marquei o hotel pelo Booking, como já vem sendo hábito, e alugámos carro numa rent a car local.

Antes de vos começar a falar da beleza da ilha e do que realmente gostei em São Miguel, deixem-me dizer-vos que a viagem foi muito agradável, que a TAP nos serviu uma sandes nojenta que não comemos, (a TAP tem perdido muita qualidade ultimamente, é a minha opinião), e que o Hotel Vale do Navio de quatro estrelas tem muito pouco. O hotel fica a cerca de sete minutos, de carro, de Ponta Delgada e isso eu considero que é muito positivo, as pessoas que lá trabalham também foram simpáticas, mas o quarto não era confortável, a zona da piscina interior precisava de uma boa limpeza e o hotel, no geral, pareceu-nos precisar de umas boas obras de remodelação. O que nos vale é que, nesta viagem, o hotel era mesmo só para dormir, pois passámos os dias às voltas pela ilha, uma vez que queríamos conhecer o máximo possível.

Se querem um sítio com beleza natural de cortar a respiração, locais para viver momentos românticos e sem correrias, nem turistas a acotovelarem-se pelo melhor local para a foto, este destino vai agradar-vos de certeza. Claro que há bastantes turistas, a grande maioria estrangeiros, mas nunca sentimos "ok, todos tiveram a mesma ideia que nós", não nada disso. 

A Lagoa das Sete Cidades é mesmo uma vista deslumbrante, daquelas que podemos ver 1000 fotografias, mas que temos mesmo de ver ao vivo. E nós só a vimos na segunda tentativa, porque na primeira estava um nevoeiro tão cerrado que pensámos que a ilha tinha desaparecido.

O que eu achei maravilhoso em São Miguel foi a ruralidade da ilha, vi miúdos a pedalar de bicicleta com botas de borracha cheias de lama, indicativas de que em qualquer parte do dia têm de ir ajudar os pais a tratar das vaquinhas. E eles andam por ali, rodeados de natureza, com um ar saudável e feliz que só visto. Por falar em vaquinhas, elas estão um pouco por todo o lado, sem cercas e eu dei por mim a pensar que as vacas nos Açores são mesmo felizes e bonitas.

Visitámos a fábrica de chá Gorreana, num dia de chuva, e ofereceram-nos um chá bem quentinho que soube melhor que qualquer outro, claro que não saímos sem comprar uns quantos pacotes, verde e preto, deliciosos.

Ponta Delgada é uma cidade super tranquila, pelo menos foi o que eu achei, onde depois das 22h pouco ou mesmo nada se passa. Não achei uma cidade particularmente bonita, mas isso eu também já esperava, pois os Açores são beleza natural.

Nós percorremos a ilha toda de carro, passámos por imensas povoações e sempre que nos parecia haver motivo para parar era o que fazíamos. Existem imensos sítios em que as vistas são fantásticas, por isso as paragens são uma constante e valem muito a pena.

Deixei para o fim a localidade das Furnas propositadamente. Tem um cheiro muito característico e nada agradável, mas apenas se sente quando nos aproximamos de fumarolas.  Furnas foi o sítio onde mais gostei de estar. O famoso cozido desiludiu-me, é seco, não me pareceu nada de especial e prefiro mil vezes o cozido feito pela minha mãe. Mas o encanto da localidade das Furnas está nas poças de água quente: a Poça da Dona Beija e a do Parque Terra Nostra. Foi uma experiência inigualável, até porque o tempo estava frio e húmido e entrar em água a cerca de 38ºC foi tão confortante e relaxante que só experimentando é que podem compreender verdadeiramente. Também visitámos um local que se chama Caldeira Velha, onde também há água deliciosamente quentinha para se banharem rodeada de natureza estonteante.

Deixo-vos algumas das fotos que tirei.

 

 

 

02
Fev17

Viagem ao Porto

C.S.

Eu adoro viajar, acho que ainda não vos tinha confessado esse facto, mas é verdade. Considero que comecei a viajar tarde, por motivos que não vale a pena agora esmiuçar, mas, por essa razão, eu talvez sinta que tenho de recuperar o tempo perdido. Viajar dá-me sempre a sensação de liberdade e quando aterro num destino novo penso sempre: Eu podia viver aqui, se quisesse. É verdade que não é só querer, mas viajar dá-me a reconfortável sensação de que eu posso fazer o que quiser com a minha vida.

Em 2016 fiz três viagens, comecei por visitar o Porto, que conhecia muito mal, apenas de passagem. Visitei a ilha de São Miguel, nos Açores e, já próximo do final do ano, fiz uma escapadinha em Londres. A seu tempo falarei de cada um destes destinos.

Hoje vou falar do Porto. Há muito que desejava visitar o Porto, já lá tinha estado, mas praticamente só de passagem. Queria caminhar a pé por aquelas ruas, passear junto ao Douro e absorver a vivacidade da cidade. Fui ao Porto em janeiro e tive uma sorte tremenda com o tempo, dias de sol e a temperatura a rondar os 20 graus, parecia primavera. A cidade não me desiludiu em nada. É simplesmente linda, tem recantos com vistas soberbas e o que eu mais adorei no Porto foi descer a pé da Sé até ao rio. Que maravilha! Que ruas deliciosas! Tive a sensação que todo o encanto do Porto estava escondido e concentrado naquelas ruas estreitas, perfeitas para namorar, parar, fotografar e apreciar.

Fui ao Majestic, visitei uma cave de vinho do Porto, almocei na zona ribeirinha, fui até à foz, maravilhei-me com a ponte D. Luiz, comi uma inigualável francesinha, fui a um concerto no Coliseu, subi à torre dos Clérigos e comprei livros na livraria Lello. Tudo isto em dois dias e meio e ainda deu tempo de tomar café com um amigo dos tempos de escola e visitar o jardim do Palácio de Cristal. Foi um fim de semana que me cansou, mas que me deixou de coração cheio, porque não há nada como a sensação de conhecer o desconhecido e experienciar o melhor que isso nos pode oferecer. Deixo-vos algumas fotos que tirei, não foram poucas, porque outra das minhas minhas paixões é a fotografia.

 

Para 2017 ainda não planeei qualquer viagem, mas seguramente que alguma há-de acontecer, já ando (quer dizer, eu ando sempre...ahahah...) a estudar possíveis destinos, mas ainda está tudo em aberto.

Um dia destes hei-de falar-vos da inigualável ilha de S. Miguel.

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