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há mar em mim

17
Jan20

As primeiras horas de 2020

C.S.

No primeiro dia do ano, a praia estava cheia, apesar do frio. Havia sol também, que servia para disfarçar a loucura de quem insistiu que no primeiro de janeiro havia de tomar o primeiro banho de mar. 

Pairava no ar uma sensação de euforia, resquícios da festa que havia terminado há um par de horas. A manhã ia-se construindo entre risos infantis e gritos de guerra, que ficavam subitamente agudos assim que a pele quente entrava em contacto com os 13° graus a que a água do mar se encontrava.

A contrastar com a ânsia humana, que quer sempre mais e melhor todos os anos, os pardais andavam por ali, na sua liberdade inata e roubavam restos de comida da esplanada sobre o mar. 

PSX_20200117_100601.jpg

 

08
Jan20

3 coisas sobre as quais vos queria ter falado em 2019

C.S.

 

1. Viagem a Marraquexe

Fui a Marraquexe em abril e nunca vos falei convenientemente dessa viagem. É uma cidade que aconselho a todos, sobretudo, aqueles que, tal como acontecia comigo, ainda não tenham saído da Europa. É um destino que está aqui tão próximo, mas que culturalmente é tão diferente do nosso. 

Marraquexe é cor, é calor, é confusão, mas também tranquilidade. Encontramos um contraste muito grande entre as ruas cheias de comércio e gente e os jardins, que parecem retiros. 

 

Há coisas que vi em Marraquexe e que jamais esquecerei: as cores; a diversidade cultural das pessoas que por lá passeiam; o trânsito meio caótico; o sumo de laranja; uma bicicleta carregada de cabeças de carneiro a pingarem sangue; um grupo de senhoras a almoçar de cócoras no meio da rua (comiam à mão os seus couscous); um mercado de frutas e legumes às portas da Medina onde a fruta cheirava deliciosamente; as chamadas para a oração (que se ouvem por toda a cidade); a Jemaa el Fna, onde me senti desconfortável com as cobras e os macacos acorrentados, e por onde, provavelmente, terei passeado menos do que deveria; as compras, Marraquexe é uma cidade onde apetece gastar dinheiro e onde querem muito que vocês gastem dinheiro e, por isso, é preciso cuidado, sob pena de regressarem com muito mais do que aquilo que haviam planeado. 

Se vale a pena? Vale. Muito. 

 

2. O final de Game of Thrones

Game of Thrones continua a ser, para mim, a melhor série. Posto isto, devo dizer-vos que vivi a última temporada de forma muito intensa. Vi os seis episódios finais à hora que estreavam, ou seja, nas madrugadas de segunda, entre abril e maio. Se isto não é amor, não sei o que será, até porque segunda, às 9h, eu já tinha de estar numa sala de aulas a pregar às criancinhas. 

Voltava a ver o episódio na segunda à noite, mais calma. Todos os episódios tiveram coisas de que gostei e o segundo foi mesmo o meu preferido, acho que nesse não mexia em nada.

Durante os seis episódios, emocionei-me, temi pela vida dos meus personagens preferidos, assustei-me e surpreendi-me e, no entanto, a 8ª temporada de Game of Thrones foi uma desilusão. Porque era uma grande história e uma história assim precisa de ser tratada com cuidado no final, não deveria ter incongruências, nem mesmo copos. Entristece-me, de certa forma, que a melhor série de todas tenha terminado de forma tão cinzenta, com tanta crítica negativa. E mesmo isso demonstrou a dimensão que esta história ganhou, se fosse apenas mais uma não teria gerado a onda de críticas de que foi alvo. 

Eu custei a superar o fim, confesso. Não assinei nenhuma petição - a ideia pareceu-me bastante parva - mas andei uns meses em que não vi nada em concreto, parecia que estava ali um vazio. Provavelmente vocês também o sentiram... Não? Digam-me que sim, por favor. 

Para quem se sentir nostálgico, fica aqui um vídeo. 

 

3. O concerto de Ed Sheeran na Luz

No dia 1 de junho de 2019 eu estive na Luz com a minha irmã. Cantámos e dançámos muito. Fomos felizes. Assim que entrámos no estádio rapidamente esquecemos que escolhemos a pior porta para entrar, que esperámos mais de uma hora e meia, sob um sol abrasador, sem ser possível movermo-nos para a frente ou para trás, enquanto noutros pontos as pessoas entravam sem qualquer tipo de problema. 

Lembro-me que Ed Sheeran começou o concerto obedecendo à sua pontualidade britânica e sozinho, com a sua guitarra, conseguiu deslumbrar cerca de 60000 pessoas. Foi extraordinário. 

A tour Divide teve o poder de multiplicar a alegria de todos os que foram a este concerto. Sem dúvida, uma noite para recordar.

(Deixo-vos duas fotos que tirei com o meu telemóvel, não tenho muitas, porque eu prefiro passar os concertos a vivê-los realmente e não a gravá-los.)

 

 

 

 

20
Nov19

As revistas da minha adolescência

C.S.

Aviso já, se querem culpar alguém por este post, falem com Nuno Markl, que ontem publicou no seu Instagram umas imagens da revista Bravo.

E aí a minha memória disparou, lançou-se num forte regresso ao passado e eu voltei a sentir-me com 13 anos.

(Imagem aqui)

                    (Imagem aqui)

Ainda se pagava em escudos e eu pedia dinheiro à minha mãe, (200 esc. - uma verdadeira fortuna!), para a Super Pop e para a Bravo. Porquê? Porque eu tinha uma forte crush por Leonardo DiCaprio e Nick Carter, dos Brackstreet Boys.

Era comum sonhar com o dia em que me casaria com o Leo, não sei bem em que universo alternativo as nossas vidas se cruzariam, mas pode ser que ainda aconteça...  (Why not?)

Se anda por aqui alguém mais novo que eu, têm de entender que em 1998 ninguém tinha internet, muito menos telemóvel. Se queríamos ser stalkers fãs de uma celebridade e saber a vida toda dela, tínhamos de comprar revistas, até porque a Super Pop e a Bravo traziam sempre brindes inúteis giros (), mas mais que isso, traziam posters! Posters que serviam para nós colarmos na parede e ficarmos a babar enquanto olhávamos para eles. Sim, é verdade, apenas serviam para contemplar e decorar os nossos maravilhosos quartos. Entendam que não haviam apps e para além dos T.P.C., dos livros e dos filmes de domingo à tarde não havia muito mais a fazer. 

Digam o que disserem, os anos 90 foram o máximo!

08
Nov18

A feira

C.S.

Ardem-me os olhos. Estão cansados. 

É quase hora de ir para a cama. 

Mas há ruído. 

Ouço o barulho da feira daqui. 

Parece-me estranho uma feira em novembro. 

Cresci num local onde só há feira quando vem o bom tempo. Final de junho.

Vivo aqui há 3 anos e ainda não me habituei a esta. 

Nunca a vi, só a oiço. 

O barulho parece não combinar com o anoitecer às 18h ou o frio. 

Na feira da minha infância havia luz do dia até às 21h. Havia a leveza das mangas curtas e o fresco da noite que sucede ao calor das tardes de junho no alentejo. Havia os gelados e a certeza de que na manhã seguinte não era dia de escola, porque a feira chegava na altura certa, como uma celebração perfeita do fim das aulas e do início das férias grandes. 

A feira que se chama de S. João, mas que dura para lá do S. Pedro, aquele que confere o feriado do município, era local de encontros garantidos, poucos inesperados, uma vez que toda a cidade converge para o mesmo ponto. 

Havia alegria, música, gargalhadas, carroceis, farturas, luzes, cheiro a cerveja, a frango e a polvo assado na brasa.

Ia-se à feira em família. Encontravam-se os amigos. Ponha-se a conversa em dia.

Éramos felizes ali. Na feira. Em junho. Era simples ser feliz.

Esta não me faz feliz. 

Esta não é minha.

Esta é só um barulho chato que me atrasa o sono.

E nada mais. 

(Imagem aqui)

10
Jan18

O dia em que fiz 18 anos

C.S.

Era setembro. Eu tinha dezassete anos, quase dezoito, e muitos sonhos em banho-maria.

Aguardava-me o 12.º ano, pela segunda vez, devido a um exame de equivalência a frequência que não fiz, por erro da secretaria da escola. Chorei muito no dia em que soube que tinha de repetir o ano. Faltava-me uma disciplina! Uma só... Nunca tinha repetido um ano. Fui à direção da escola, por sugestão de uma antiga professora que viu o meu desespero. Não fui bem recebida, pelo contrário. Culpabilizaram-me, disseram-me coisas que não deveriam, fizeram-me sentir pequena e impotente, camuflando o erro da secretaria, ou seja, da escola. Resignei-me. 

Contei aos meus pais e também eles se resignaram. 

Foi um longo verão. Não saí do Alentejo. Sabia que quando voltasse à escola os meus amigos teriam ido às suas vidas. Cada um iria para a universidade que escolheu e eu ficava para trás. Era este o sentimento com que lidava. 

Decidi, nesse verão, que mesmo antes da escola começar iria ganhar o meu primeiro ordenado e disse aos meus pais que queria ir vindimar. Iria trabalhar para o patrão do meu avô. E assim foi.

O meu avô dizia que a vindima é dos trabalhos mais difíceis que o campo tem. E ele conhecia-os a todos, porque o campo foi sempre a sua vida. A foice, a enxada, o cesto. Semear, enxertar, vindimar, apanha da azeitona, do tomate... Ele fazia tudo. Ano após ano. Uma vida inteira.

Disse-me que não era fácil e que eu se calhar teria dificuldades. Os meus pais disseram-me o mesmo, mas não me desencorajaram. 

E eu fui. Fui de braço dado com a minha determinação e no primeiro dia pude logo constatar que o trabalho do campo era tudo aquilo que eles me tinha dito e um pouco mais. No Alentejo Interior, em inícios de setembro, as temperaturas ainda rondam os 40º C, as vinhas são baixas e a vindima consiste, para quem não sabe, em cortar cachos de uvas para um balde que, quando cheio, deve ser imediatamente despejado para voltar a encher. Apanha, corta, pousa. Apanha, corta, pousa. Apanha, corta, pousa. Despeja. Apanha, corta, pousa... Um dia inteiro disto. 

Ao fim de uma hora o corpo começa a doer. Ao fim de duas já não há posição que se aguente. Ao fim de três queremos fugir. E a partir daqui ligamos o piloto automático, não pensamos nas dores, nem no calor e deixamo-nos ir...

No fim da primeira semana de trabalho recebi o meu primeiro ordenado. Era dia 10 de setembro e eu fazia 18 anos. Senti-me crescida, orgulhosa e feliz. E apesar de ter trabalhado tanto como qualquer pessoa naqueles campos, por ser mulher recebi um pouco menos que os homens. Todas recebemos. Era assim. Ainda é assim. Não só no campo. 

Soube naquele dia o quanto custa ganhar dinheiro para pôr a comida na mesa.

Ontem alguém me disse que as mulheres não sabem o valor do dinheiro. E eu ri-me. Ri-me porque a pessoa que o disse não está a atravessar o melhor momento da sua vida e, como tal, não quis entrar numa discussão vã, com alguém que psicologicamente não está bem.

Por isso, sorri. E veio-me à memória a história do meu primeiro ordenado. 

14
Dez17

A magia do Pai Natal (memórias da minha infância)

C.S.

Era dezembro. Início talvez. E eu fui com a minha mãe espreitar uma pequena loja de brinquedos que havia no meu bairro. 

 

Nunca compreendi como é que aquela loja surgiu ali. Quem foi o iluminado que achou que uma loja de brinquedos poderia ter futuro num bairro como o meu (um dia falo-vos do meu bairro). Não sei quanto tempo de vida teve essa loja, mas sei que foi um tempo feliz para mim. Podia entrar e ver, se a minha mãe me levasse. E ver já era sonhar.

 

Era dezembro e fomos lá. Eu e a minha mãe. Teria uns 6 anos, talvez. Como qualquer criança, vi tudo e gostei de tudo, mas gostei mais ainda de algo que se assemelhava a um computador, daqueles para crianças. O visor tinha uma ranhura onde se colocavam os imensos cartões de jogos que trazia. Era didático e diferente de tudo o que eu tinha visto até então. Era mesmo o que eu queria para o Natal. Mostrei à minha mãe. Ela olhou e disse-me que era muito caro. Demasiado caro. E os meus sonhos caíram por terra. 

 

Sempre soubemos, eu e a minha irmã, que contra o "muito caro" não havia nada a fazer. Fomos acostumadas a saber, desde tenra idade, que a nossa família vivia com as economia contadas. E fomos acostumadas a não tentar argumentar contra o "muito caro". Acho que os meus pais fizeram um ótimo trabalho nesta área. 

 

O tempo passou. Chegou o Natal. A noite de Natal foi boa, em família, como deve ser. Jantámos, rimos, trocámos as prendas e, claro, o computadorzinho não chegou.

 

Fui para a cama feliz, como ia sempre no Natal. Mas antes fui deixar o meu sapatinho na cozinha, porque o Pai Natal passava sempre na minha casa. 

 

No dia 25 de dezembro eu acordava sempre muito cedo, por dois motivos: ver se o Pai Natal tinha passado e ver os desenhos animados que davam na tv. No Natal davam desenhos animados alusivos ao Natal e isso era uma alegria tremenda para mim. 

 

Era 25 de dezembro de um ano do início dos anos 90 e eu jamais esquecerei. Na cozinha, em cima do meu minúsculo sapato, estava uma caixa grande. Linda. Bem embrulhada, com um grande laço. 

 

Não sei bem como, mas lá a consegui tirar sozinha, os meus pais ainda dormiam. O meu coração batia descompassadamente, porque o Pai Natal nunca me tinha trazido algo tão grande.

 

Abri sem cuidado, rasguei o papel o mais rápido que pude e ali estava ele. Diante dos meus olhos. O computador da loja de brinquedos! Acho que me faltou o ar... Fui a correr até ao quarto dos meus pais, acordei-os dizendo: 

- Venham ver. Não vão acreditar!!! O Pai Natal deu-me o computador que eu queria!!! Aquele muito caro!!! Mas como é que ele sabia?! Como?! Como é que ele sabia se eu o vi na loja do bairro?!

(Imagem aqui)

E foi assim que eu ia tendo um ataque cardíaco numa manhã fria de Natal. Acho que foi a prenda que mais emoção me causou. E foi incrível! 

 

18
Out17

Regresso ao ano de 2000

C.S.

Ontem tive a oportunidade de assistir a uma sessão de encaminhamento vocacional dirigida a alunos de 9.º ano. Aos meus alunos de 9.º ano. E houve um pouco de tudo. Os decididos, os indecisos e os completamente despreocupados.

 

Adorei vê-los a refletir sobre o seu futuro. Num dia como o de ontem, marcado pelo terror que o país tem vivido, foi bom poder ver os miúdos a falar do futuro. Do deles e do futuro dos colegas. Das suas dúvidas, certezas, receios... Jovens conscientes, que aos poucos vão traçando o seu plano. Nem todos com a mesma maturidade, é certo, mas todos com o mesmo brilho no olhar.

 

Inevitavelmente visitei a pequena C.S., aluna de 9.º ano, que se inseria no grupo dos indecisos. Que tinha esperança no futuro, mas também medo. Muito medo. E pensei que se pudesse ir até ao ano de 2000 dir-lhe-ia para ter mais calma, respirar fundo e acreditar nas suas capacidades.

 

Dir-lhe-ia para confiar mais, sobretudo em si. E para nunca duvidar que os sonhos se tornam reais, ainda que nem sempre sigam pelas linhas que inicialmente traçamos. Teria de dizer-lhe para não ter vergonha dos caracóis, para assumi-los inteiramente, naturais e com volume, pois eram a sua identidade, para não ligar aos comentários maus e para se preocupar ainda menos, (do que já se preocupava), com as opiniões alheias, para não ter vergonha do seu peso e das suas formas, porque afinal ninguém é perfeito ou totalmente satisfeito. Ter-lhe-ia dado um abraço apertado enquanto lhe segredava ao ouvido que se estava a sair bem, mas para se preparar, pois o caminho teria algumas pedras.

Para terminar dir-lhe-ia apenas: "Ao contrário daquilo que tu julgas, tu consegues!".

(imagem aqui)

30
Ago17

O início das férias

C.S.

Vamos recuar um pouco no tempo. Voltemos ao início de agosto. Eu e o A. estávamos ansiosos por estas férias e com muita razão, principalmente por dois grandes motivos: 1.º os nossos trabalhos são um pouco incompatíveis no que toca à marcação de férias, pois eu não tenho grande escolha e o mês de agosto é sempre aquele que me calha e ele tem uma tremenda dificuldade em marcar férias em época alta, mas este ano os astros lá se uniram e conseguimos as tão ansiadas férias conjuntas; 2.º neste ano de 2017 mal tínhamos colocado o pé fora de casa em passeio.

 

Marcámos uma semana para um destino que não vos vou já revelar, (fui eu quem tratou de tudo, eu sou a minha própria agência de viagens e cada vez estou mais convencida de que resulta muito bem), mas antes dessa semana tivemos uns dias em que estivemos com amigos que não víamos há meses, fomos às nossas praias, limpámos e organizámos as coisas em casa e eu terminei as sessões de fisioterapia.

 

Na manhã do dia 8 de agosto, após a fisioterapia apanhei um susto de morte. Ao sair da clínica, em plena luz do dia, num local com algum movimento (para além da clínica há também por ali uma farmácia) um sujeito, ao aproximar-se de mim, grita um "Bom dia" bem alto, acompanhado de uma gargalhada sinistra, olho para ele e rapidamente desvio o olhar ao ver que numa das mãos segura, nada mais, nada menos, que uma faca enorme. O meu sangue gelou, mas senti que o doido estaria à espera de uma reação minha e, sem nunca ter parado, respondi-lhe "Bom dia", nisto ele ri cada vez mais alarvemente e coloca-se em movimento, felizmente no sentido oposto ao meu, e eu entrei logo na farmácia.

 

Não foi o caso, mas se por acaso estivesse para ir para um destino turístico mal afamado em termos de segurança, esta teria sido a prova de não estamos seguros em sítio nenhum (como se não tivesse constantemente provas suficientes!) e mais um incentivo para ir.

 

Dia 9 colocámos as malas no carro e rumámos ao aeroporto de Sevilha, não uma, não duas, mas três vezes! Sim, porque nós esquecemo-nos sempre de alguma coisinha em casa, o que vale é que íamos com tempo.

Quando chegámos a Sevilha constatámos que ainda tínhamos tempo de ir lanchar junto ao rio Guadalquivir, namorar e tirar uma bonitas fotos. Sevilha tem mesmo uma cor especial!

 

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03
Abr17

Memórias da infância

C.S.

Anda por aqui alguém que tenha dividido a infância entre as décadas de 80/90? Sim?

Então convido-vos a embarcar comigo numa espécie de regresso ao passado através de imagens. Que me dizem?

(O meu objetivo secreto, por detrás deste post, é fazer-vos começar a semana a sorrir).

 

(Todas as imagens retiradas da internet)

 

Conseguem identificar algumas destas imagens?

Posso garantir-vos que tudo o que está por aqui contribuiu para que a minha infância fosse mais cheia e alegre.

Resta-me confessar que o que motivou este post foi o facto de ter passado o fim de semana com a minha sobrinha, que tem seis aninhos e é a miúda mais esperta que eu já conheci. Para além disso é carinhosa e tem um sentido de humor fantástico. Podem imaginar que o fim de semana foi repleto de risos, brincadeiras, gargalhadas, abraços e beijinhos, não é? Tãooo bom!!!

18
Fev17

As memórias

C.S.

Não sei como vocês são. Sei que há pessoas que não são minimamente apegadas aos objetos. Já eu, tenho de vos confessar que tenho coisas que guardei com muito carinho só porque me lembram momentos em que fui feliz, de alguma forma.

Mas a verdade é que não podemos guardar tudo, a menos que vivamos num palacete, por uma questão de espaço, chegam alturas em que temos de fazer uma limpeza geral.

Eu demoro a fazer estas limpezas, porque pego nos objetos, toco-lhes e deixo que me avivem as memórias. Sorrio. Penso em como a minha vida já foi preenchida. No que fiz, no que não passou de planeamento, no que ainda quero fazer.

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(Imagem aqui)

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