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há mar em mim

18
Jan19

É o karma! Só pode... | Alguém me ajuda?

C.S.

É verdade! Eu confesso. A vocês e ao universo. Eu admito!

(Imagem aqui)

Estou um bocado farta do meu smartphone! Estou! Mas tinha de começar a dar problemas maiores agora? Agora mesmo? Após o Natal?!

Tenho lá eu dinheiro para outro?! Sou só uma professora contratada que o máximo que já gastou num telemóvel foi 199,99€, precisamente neste Asus Zenfone 3 Max, aka Meu Grande Inútil. 

 

(Imagem aqui)

 

O Meu Grande Inútil tem 2 anos e já há muito tempo que não funciona em condições, (Aliás! A sua câmara foi uma desilusão desde o início!), no que toca à minha aplicação preferida, Instagram, (não sei porquê, mas eu não tenho todas as funcionalidades que vocês, seus sortudos, têm, nunca tive. E trava, senhores! Ah como o desgraçado bloqueia! ), para além disso, agora deu em apitar durante as chamadas. Isso mesmo! Apita! Um apito contínuo, baixo e irritante, como que a testar a minha paciência. Como que a dizer-me: "Vá... Vá! Vamos lá ver quanto tempo aguentas sem mandar comigo à paredeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...". E não sou só eu que ouço o apito, quem está do outro lado também ouve, mas nem sempre em contínuo, como eu. Que desespero!

 

Tivesse eu dinheiro a sobrar-me e já o tinha afogado na sanita. Juro! Mas como não tenho, espero que o karma pare de me castigar, por já o querer rifar há tanto tempo , e permita que o danadinho se aguente mais uns meses. 

 

Tudo isto estaria resolvido se eu tivesse ganhado, como me covenci que aconteceria, o sorteio que a página Pplware, do Sapo, levou a cabo por alturas do Natal, cujo prémio era, nada menos, que o Huawei P20 Pro. Cheguei a imaginar-me com o melhor smartphone de 2018 nas mãos... Cheguei a visualizar a minha vida exatamente na mesma, mas agora com acesso a tecnologia de ponta. Mas não. Entregaram-no a uma pessoa qualquer super desinteressante, certamente. Enfim... 

 

Por acaso não têm nenhuma ideia milagrosa que me resolva este problema ainda hoje, pois não? Bem me parecia...

 

É triste ser pobre, não é?

 

Tenham um bom fim-de-semana, eu vou passar o meu a lamentar-me, não tenham dúvidas.

 

 

12
Set17

Estamos realmente mais livres?

C.S.

Há algum tempo que esta pergunta paira na minha mente e explico-vos já a sua razão de ser: as redes sociais.

Estou convicta de que as redes sociais nos aprisionaram mais do que nos libertaram, isto porque hoje em dia é muito fácil ser-se julgado.

Creio que hoje, antes de se opinar sobre o que quer que seja, há uma maior preocupação com o impacto que terá a nossa forma de ver determinada questão. E é triste, pois o debate é algo saudável e que nos faz crescer e aprender em todas as idades.

 

Veja-se os miúdos em idade escolar que pautam os seus comportamentos em função daquilo que acham que terá mais "likes" e assim se vai perdendo a genuinidade e, também, a criatividade.

Há uns tempos li ou ouvi um pediatra a defender que os pais não deveriam ter medo que os filhos se aborrecessem nas férias ou sentissem que não tinham nada para fazer, pois seria a partir desse ponto que eles iriam estimular a sua capacidade de imaginação e engendrar um plano para se manterem ocupados. E ainda que não me lembre o nome da pessoa que defendeu esta teoria, dou por mim a concordar com ela. Uma vez que me parece que os pais têm mesmo algum receio de que as suas crias sintam uma pontada de tédio.

 

Infelizmente, não me parece que estejamos mais livres, pelo menos deste ponto de vista que vos apresento. Mais do que nunca teme-se a exclusão, seja do facebook ou do grupo "x" do whatsapp, faz-se o que for preciso para se estar na moda e corresponder aos desafios que as redes nos propõem. Só dessa forma se explica o sucesso de desafios com baldes de gelo, ingestão de colheradas de canela, traquitanas que giram nas pontas dos dedos ou levantar os braços à frente da testa.

 

Veja-se a quantidade de pais que colocam fotos dos filhos na rede, contudo, muitos tapam-lhes a cara com emojis. Havia necessidade disto? Não! Mas sentem que têm de demonstrar o amor que têm aos filhos via facebook ou algo semelhante, como se, caso não o fizessem, temessem que alguém os acusasse de má parentalidade.

 

Ainda assim, considero que as redes sociais são mais positivas que negativas, todavia, acabam por constituir uma espécie de ditadura dos tempos modernos. E isso não deixa de ser preocupante e alarmante.

(Imagem aqui)

 

08
Set17

Há problemas que, mais cedo ou mais tarde, temos de admitir

C.S.

Todos os anos, nesta altura do ano (mais dia, menos dia) deparo-me com o mesmo problema. Tem sido recorrente e não tenho nenhuma explicação lógica para ele. Nem a minha mãe já tem paciência para me ajudar a resolvê-lo...

Talvez seja chegada a altura de admiti-lo. Pode ser que marque um momento de viragem na minha vida...

 

Vamos lá... Até porque um blog também serve para exorcizar fantasmas.

 

A cada ano, ao cumprir o ritual de apresentação numa nova escola reúno os documentos necessários para levar comigo, indispensáveis para que me aceitem no lugar para o qual fui selecionada.

 

Todos os anos tenho o mesmo problema: onde está o boletim de vacinas?

 

(Imagem aqui)

E aqui começa o meu inferno...

Procuro por toda a casa, abro tudo o que é gaveta mais do que uma vez, vejo nos sítios mais improváveis, peço ajuda ao A., que ignora o meu pedido de socorro e diz: "mas todos os anos é a mesma coisa!", dou outra volta à casa, digo rezas e imploro para que ele apareça... Nada!!! Zero!!! Nunca o encontro!!!

Chego ao ponto da minha cabeça começar a inventar realidades alternativas, nas quais tenho a certeza do local onde possa estar. Animo-me. Desta é que vai ser... Vou até lá e...nada!

Não me resta outra hipótese...

Agarro no telemóvel, procuro-a e...

- Mãe, não sei do boletim de vacinas. Se calhar ainda está por aí.

(Importante acrescentar que eu tenho 30 anos e há 7 que já não vivo em casa dos meus pais.)

- C.S., mas é todos os anos a mesma coisa? Todos os anos? Claro que não está cá em casa, há quanto tempo é que já o levaste?

- E agora?

- Agora desenrasca-te, no centro de saúde (em Évora) já me devem conhecer por ir pedir declarações por causa das vacinas. Vai aí (no Algarve), porque já têm o teu registo, o ano passado disse-lhes que tinham de enviar as informações para aí.

(Imagem aqui)

 

Fui ao centro de saúde, ontem de manhã, antes de ir para a escola. Esperei. Pedi a declaração. Não me encontravam. Medo. Ah!...afinal sim...

- Aqui tem, até tem duas, porque eu mandei imprimir duas vezes por engano. E o plano mudou, a vacina do tétano agora é de 20 em 20 anos.

 

Agradeço muito. Vou para a escola e apresento orgulhosa o meu registo impecável de vacinação. E a senhora da secretaria:

- Ah!...isso este ano não faz falta.

(Imagem aqui)

 

De resto, correu tudo bem. Boas primeiras impressões. Duas reuniões e mãos à obra.

Para o ano há mais...

 

Quero enviar-vos um grande beijinho e desejar-vos uma ótima sexta-feira. Obrigada por todas as mensagens de apoio.

25
Jul17

Sobre isto de se ser (candidato a) professor em Portugal

C.S.

E se, antes mesmo das vossas tão apetecíveis férias começarem, a única certeza que tivessem fosse a certeza de que quando as férias terminassem não teriam lugar para onde regressar?

E se isto não fosse uma suposição e fosse o que acontece, ano após ano, aos professores contratados do nosso país? 

 

Um dia Nuno Crato disse que os professores contratados não são professores, não candidatos ao lugar de professor. Não deixa de ter razão...

 

É verdade...

Ainda não fui de férias e já hoje sou confrontada com a realidade de ter de fazer uma lista de lugares para onde poderei (ou não) ser chamada para trabalhar no próximo ano letivo.
 

Ainda amanhã tenho uma reunião, às 10h, à qual não posso faltar, e já hoje tenho de me confrontar com os "ses" futuros...

- E se não concorro para longe de casa e fico sem trabalho?

- E se concorro para longe de casa e fico com uma depressão?

- E se concorro mal? 

- E se há menos vagas?

- E se já não me apetecer mais ser professora?

- E se quiser ser professora e o ministério não me quiser nunca mais?

- E se não apareço nas listas do início de setembro? 

 

Tantos "ses"... E eu só quero ir de férias...

 

Está inaugurada a época do stress pós-ano-letivo.

 

(Imagem aqui)

05
Jun17

O que preferem?

C.S.

Isto?

 

Ou isto?

 

 

 Se calhar está na hora de começarmos a preocupar-nos com o nosso belíssimo planeta. Até podemos já ir tarde, mas com toda a certeza que se não tentarmos, se continuarmos a fechar os olhos e a assobiar para o lado é que não conseguiremos nada. 

Não digo que tenhamos todos de nos tornar hiper defensores da natureza, porque isso dá muito trabalho (), mas se cada um de nós fizer a sua parte, (reciclar, não usar a natureza como caixote do lixo, evitar poluir as águas, não fazer fogueiras nas florestas...), já estaremos a fazer muito. 

 

Feliz dia do Meio Ambiente!

 

(Todas as imagens foram retiradas daqui)

05
Jun17

14. Coisinhas que me irritam

C.S.

Bom dia! Eu sei, é segunda feira e ainda no post anterior apelei ao amor, ao sorriso, enfim, às coisas belas da vida, mas eu ando aqui com uma irritação atravessada na garganta e de hoje não passa.

Tenho de partilhar isto convosco!

Todos sabemos o que é uma rotunda, certo? Sabemos que é de forma, normalmente, circular, que o trânsito nela se faz no sentindo inverso ao dos ponteiros do relógio e que existe para facilitar a circulação. Concordam?

(Imagem aqui)

 Então alguém me explica o porquê de 99% das rotundas em Portugal terem uma passadeira imediatamente antes da entrada e/ou saída da rotunda? Porquê???

É que se a rotunda serve para ajudar o tráfego automóvel e ciclomotor, as passadeiras colocadas estrategicamente nesses sítios servem para quê? Para atrapalhar, claro está!

Ora uma pessoa quer sair da rotunda rapidamente e prosseguir com a sua marcha, nisto aparece um peão que nos obriga a uma travagem e se quem está atrás de nós não tiver a devida distância de segurança é bem capaz de nos dar um beijinho na parte traseira do carro.

Isto, meus caros, é de uma irresponsabilidade tremenda e eu acho que nos devíamos unir contra este flagelo!

 

O que me dizem?

 

24
Mai17

Dermografismo, alguém sabe o que é?

C.S.

Já ouviram falar em dermografismo?

É um tipo de urticária, também conhecida como urticária de contacto e já me acompanha há uns cinco anos.

Não me sabem dizer ao certo o porquê de ter surgido, mas a verdade é que quando troquei a minha zona de residência (do Alentejo para o Algarve) começaram a surgir uma série de alergias e o dermografismo veio por arrasto, infelizmente. (Altos preços a pagar por querer ter o mar mais perto...)

Esta condição causa imensa comichão e quando a pele é friccionada aparecem vergões, juntamente com vermelhidão e borbulhas, em qualquer parte do corpo. Não há cura, pode desaparecer ou deixar de se manifestar durante largos períodos de tempo ou pode ficar para sempre.

É algo assim parecido com isto:

(Imagem aqui)

É verdade que isto não é grave, na medida em que a minha vida não corre qualquer risco, mas deixem que vos diga que também não é um mar de rosas. Há alturas do ano em que isto anda mais controlado, (atenção, falo-vos com base na minha experiência, com outras pessoas pode ser ligeiramente diferente), mas existem épocas em que o meu desespero é grande.

A única forma de controlar isto é tomando anti-estamínicos, que é coisa que não me agrada andar a fazer constantemente, só mesmo quando estou em desespero de causa.

Quando é que isto se torna pior? Nestas situações:

- com água muito quente;

- quando alguém nos agarra com um pouco mais de "força";

- com roupa mais justa (e parece que agora as marcas fazem as calças cada vez mais justas...);

- quando saímos do banho e estamos mais à pressa e nos esquecemos que temos de limpar a pele com mil cuidados;

- quando a pele não está suficientemente hidratada;

- em situações de stress ou muito emotivas (este último ponto chateia-me bastante, porque não basta estar nervosa - seja com o que for - e o meu corpo ainda decide evidenciar esse facto.

 

Por exemplo, quando fui fazer provas de vestidos de noiva, à Pronoivas, (a única loja que visitei, pois apaixonei-me com facilidade), o primeiro vestido que experimentei tinha umas aplicações que, claro, passaram-me na pele ao enfiar o vestido. Às tantas a senhora que me estava a ajudar soltou um gritinho e pediu-me mil desculpas, em pânico, pois pensava que me tinha arranhado toda (nas costas) e ela nem unhas tinha. Então, lá tive que acalmá-la e explicar-lhe que o problema era da minha pele, que tinha sido o vestido e não ela e que sempre que experimento roupa passo por aquele tormento.

 

Como vos digo, isto não é nada, mas é chato e incómodo e às vezes a sensação de comichão e queimadura é tão grande que fico com lágrimas nos olhos. Nessas alturas encho-me disto (ajuda bastante!):

(Imagem aqui)

 

Gostava de saber se anda por aqui alguém que sofra do mesmo mal. Se souberem dicas, tiverem sugestões, mezinhas ou o que seja, partilhem se faz favor. Pode ser que resultem também comigo.

16
Mai17

Assunto resolvido! :)

C.S.

Não sei se ainda se lembram (duvido muito, eu não me lembraria...), mas há uns tempos atrás tive um problemazinho, (podem ver aqui), com a loja Calçado Guimarães.

Na minha opinião eles deveriam ter solucionado logo a questão, contudo, preferiram prolongá-la, tudo bem, eu fui paciente.  Aguardei a chamada com a resposta à minha reclamação, mas nunca mais chegava, por isso, há uns dias decidi passar por lá e já tinham uma resposta para mim.

Disseram-me que eu tinha razão e deram-me uns novos sapatos.

Eu não sou pessoa de reclamar muito, às vezes até engulo muitos dissabores, mas quando tenho mesmo razão já fui aprendendo a defender os meus interesses e ainda bem.  Questão resolvida.

01
Mai17

Dia do trabalhador (conto-vos qual o problema do desemprego)

C.S.

Hoje, no primeiro dia de maio, dia do Trabalhador ocorreu-me isto.

O problema do desemprego não é a crise, nem as oscilações da economia, o problema do desemprego foi a criação dos Self-Service.

Começámos a servir-nos em restaurantes, a pagar as portagens a uma máquina, depois passámos a colocar o nosso próprio combustível e agora também já trabalhamos para as grandes cadeias de supermercados.

Já pensaram se nos recusássemos a fazer estas tarefas, mais, se reclamássemos por ter de fazer estas tarefas? Quantos postos de trabalho estaríamos a arranjar?

As empresas vão trocando pessoas por máquinas com a colaboração de todos nós. Ao fazermos a nossa própria conta, ao abastecermos o nosso próprio carro, entre tantas outras tarefas que vamos fazendo, estamos a dizer que aceitamos que tenham retirado aquele posto de trabalho a alguém.

(Imagem aqui)

 

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