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há mar em mim

18
Jun19

As duas séries que me prenderam após o final de Game of Thrones

C.S.

Não é novidade que eu me tornei numa super fã de Game of Thrones. Esperei muito pela oitava temporada, fiz o que pude para evitar spoilers  (tarefa nem sempre bem conseguida), vi todos os 6 episódios à hora em que estreavam mundialmente e fiquei desiludida com o final. É assim. Nas séries, como na vida, as coisas não são sempre justas e dificilmente seguem o caminho que nós queremos. 

 

Contudo, GOT continua a ser a minha série preferida e é difícil superar o fim de uma série que nos deu tanto. Verdade? 

 

Após o fim andei um pouco à deriva no que toca a séries. Via um episódio de uma, mais 10 minutos de outra... Ia saltitando, sem que nada me prendesse verdadeiramente. Até que descobri Big Little Lies. Uma série que tem uma primeira temporada totalmente certinha... Da representação à banda sonora, esta série é boa em tudo. Com um argumento que nos prende e intriga e uma season finale tão perfeita que nem precisava de uma segunda temporada, esta série tem tudo para merecer a vossa atenção. É da HBO

(Imagem aqui)

 

Finalizada a 1.ª temporada de BLL, eis que descubro, também na HBO, Killing Eve, uma série da BBC. E... UAU! Este thriller prende-nos de tal forma, que chega a ser viciante. É como os bons livros do género, queremos ler sempre mais para saber o que é que vai acontecer. Com esta série o sentimento é o mesmo. 

Killing Eve tem como figuras centrais Eve Polastri, uma agente do M16, e Villanelle, uma psicopata russa. A ação vai-se desenvolvendo por várias cidades europeias e as mulheres vão ficando cada vez mais obcecadas uma com a outras. Se Eve é uma espécie de heroína completamente inesperada, pois na primeira vez que a vemos pegar numa arma salta-nos à vista a sua falta de jeito, Villanelle é uma assassina implacável (não se deixem enganar), mas que volta e meia parece agir como uma criança (caprichosa!) e denotar uma enorme falta de atenção/amor. 

Iniciei ontem a segunda temporada e estou desejosa de ver que rumo irá tomar...

(Imagem aqui)

 

E vocês?

Como superaram os finais das vossas séries preferidas?

Contem-me tudo!

 

01
Fev18

O episódio de ontem de Anatomia de Grey

C.S.

É verdade. Eu ainda sou uma daquelas pessoas que assiste a Anatomia de Grey. É uma série de que gosto tanto, que já me proporcionou tantos momentos bons, que sou incapaz de deixar de ver. Mas na semana passada o episódio foi tão chatinho que disse a mim mesma: "Se isto continuar assim é desta que deixo de ver".

E ontem engoli as minhas próprias palavras. Que belíssimo episódio! 

(Imagem aqui)

Racismo, preconceito e violência doméstica. A Bíblia posta em causa. Ou pelo menos as diferentes interpretações a que pode ser sujeita. 

 

Vale mesmo a pena ver!

 

Relativamente ao racismo e ao preconceito, o episódio de ontem trouxe-nos a questão dos polícias, nos E.U.A. - e não só, terem muito mais pré-conceitos quando estão na presença de uma pessoa negra. E assistimos a diálogos muito bons. A mim tocou-me a conversa que a Dra. Miranda Bailey teve com o filho, pois perante os acontecimentos no hospital, (não vou dizer quais para que não me acusem de ser spoiler), achou que era chegado o momento de transmitir ao filho a postura a adotar caso fosse abordado pela polícia na rua. Vemos a dor nas palavras da mãe e o olhar incrédulo e assustado do miúdo.

Não consegui conter as lágrimas, devo confessar-vos, pois a ideia de que alguém seja descriminado por "ser quem é" é algo que me custa a digerir e mexe comigo. A ideia de descriminar e julgar por traços físicos ou crenças é, para mim, absurda. E, no entanto, ainda é algo que acontece diariamente. 

Eu tenho pele clara, mas tenho o cabelo encaracolado e volumoso. E adoro. E a maioria das pessoas que conheço também me dizem adorar. Mas quando andava no sétimo ano havia uma miúda loira de olhos azuis que todos os dias gozava com o meu cabelo e dava-lhe nomes pouco simpáticos. Também já tive quem me dissesse: "Não te ofendas. Mas tu és descendente de africanos? É que com esse cabelo...". Porque me haveria de ofender? Não ofende nada. Desagrada-me, isso sim, o tom em que é feita a pergunta. A desdenha contida em cada palavra. 

A verdade é que eu não sei se descendo, mas costumo dizer: "certamente que sim". E até gostava de afirmá-lo com certeza. 

A nossa sociedade ainda tem tanto para evoluir. Cabe-nos a nós, a cada dia, todos os dias tentar acelerar o processo. 

18
Jan18

#5 Banalidades

C.S.

Bom dia! 

 

Como estão? 

 

(Imagem aqui)

 

- Sair da cama, no inverno, é um verdadeiro terror. Pelo menos para mim. Todos os dias sofro imenso enquanto o despertador vai tocando uma e outra e outra vez. Sim, só salto da cama à terceira.  E depois ando a arranjar-me à pressa... Pareço um ciclista a fazer um contra-relógio na Volta a Portugal. 

 

- Janeiro tem má fama, mas este até não está a ser mau, diria que até está a passar relativamente rápido. Posso estar a alucinar ou andar a apreciar demasiado o pôr-do-sol... Não sei. Julguem vocês... 

 

- Ontem vi um filme daqueles que dura em nós mais tempo do que a sua verdadeira duração. A seu tempo falarei dele. Hoje estou a digeri-lo. 

 

- Vi aquele programa polémico da SIC. Impressões com que fiquei:

1. não é preciso um programa de tv vir dizer-nos que a culpa do mau comportamento dos miúdos é da educação (ou falta dela) que os pais lhe dão;

2. acredito que para as crianças terem uma equipa de televisão a filmá-las no seu pior não seja fácil e que são colocadas num stress acrescido;

3. penso que quem recorre ao programa esteja desesperado;

4. acho positivo que este programa coloque toda a gente a falar de educação e a pensar sobre ela;

5. acredito que muita gente desligou a tv para não ver as suas falhas espelhadas em horário nobre. 

 

27
Dez17

Fugiram de Casa de Seus Pais, na RTP1

C.S.

Fugiram de Casa de Seus Pais é o mais recente projeto de Bruno Nogueira que se une a Miguel Esteves Cardoso numa conversa informal.

(Imagem aqui)

Deparei-me com este programa ontem, por acaso, quando fazia zapping e como são duas personalidades que admiro puxei a conversa para trás, dado que já ia a meio, e fiquei a assistir. Em boa hora o fiz. 

Ficamos com a sensação que estamos a assistir a uma conversa entre amigos, que às fazes poderá parecer absurda, mas que é sempre divertida. Bruno e Miguel falam de "temas", sem guião, e não têm qualquer receio em abordar assuntos que, à primeira vista, possam parecer completamente desprovidos de interesse, sobretudo, se pensarmos que estão a ser abordados na televisão. 

A conversa vai-se desenrolando numa sala, da casa de Miguel Esteves Cardoso, e a certa altura aparece um convidado, sem qualquer anúncio prévio, que se introduz naturalmente no tema que esteja a ser falado. Sem preâmbulos ou agradecimentos.

No primeiro programa que vi, que era o 4.º a ser transmitido pela RTP, a convidada era Capicua, que se entrosou bastante bem com os dois anfitriões. 

Quando o programa terminou estava rendida ao formato e fui ao YouTube ver se estavam por lá os três primeiros programas. E estavam! Os convidados foram, por esta ordem, Gisela João, Nuno Markl e Rodrigo Guedes de Carvalho.

Dos quatro convidados, o que menos gostei foi Gisela João, que foi lamentar-se junto de Bruno Nogueira e Miguel E. Cardoso sobre o facto de estar solteira, os homens não a convidarem para sair ou não ter um homem no sofá para alimentar com os seus cozinhados. Achei a posição da fadista pouco interessante e com ideias, aqui e ali, algo machistas. 

Quantos aos outros convidados, gostei muito de vê-los, mas na minha opinião o programa nem precisava de uma terceira pessoa, pois Bruno e Miguel são capazes de produzir diálogos suficientemente criativos e atrativos para captarem a nossa atenção e nos fazerem soltar uma gargalhada de vez em quando. 

 (Imagem aqui)

Se tiverem oportunidade vejam, garanto-vos que valerá o tempo despendido. 

 

27
Set17

This is Us - 2.ª temporada

C.S.

Esta série é especial. Mexe com os nossos sentimentos. Prende-nos.

A primeira temporada foi maravilhosa, à medida que os episódios se iam desenvolvendo eu fui-me apaixonando por cada um dos personagens e muitas vezes não contive as lágrimas.

Senti que estava a acompanhar uma família que não é perfeita, longe disso, que reconhece as suas falhas, mas que também sabe onde ir buscar as suas forças quando elas são necessárias. This is Us é uma série sobre relações humanas e muitas vezes os episódios levam-nos a colocar a nossa própria vida em perspetiva. É uma história sobre pessoas imperfeitas e por isso mesmo é que se torna tão próxima do espetador, porque podia ser a nossa história.

 

Quero saber o que aconteceu com o Jack. Como é que ele morreu? Será que perdeu a Becca ainda antes de morrer?

Quero saber como é que a Becca ficou com o Miguel. Porquê o melhor amigo do marido?

Será que a Kate consegue perder o seu peso e vencer os seus traumas?

E o Kevin e a Sophie? Conseguirá ele redimir-se da traição?

E o Randall que é tão humano e que se preocupa com todos? Irá ele adotar um bebé? Como reagirá a Beth?

 

Estou à espera que a 2.ª temporada me dê todas estas respostas. E é já amanhã! Às 22h20 na FoxLife.

Estou em pulgas... Afinal, as quintas vão voltar a ser dia de This is Us.

 

 

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