Vou abrir-vos (um pouco) o meu coração
No próximo domingo este blog fará três meses de existência.
Há três meses atrás, quando o comecei, sentia-me algo perdida. A minha vida familiar estava e está ótima, mas a minha vida profissional estava péssima. Ou melhor. Eu sentia-me péssima no meu local de trabalho. Precisei de fazer uma espécie de pausa. Uma pausa que me serviu para lamber as feridas e voltar de cabeça erguida. E este blog ajudou-me a consegui-lo.
Não sei se foi uma fase, se já sarou totalmente, mas sei que continuo a achar que há dias em que gosto bastante daquilo que faço, mas em muitos outros odeio. Odeio como me sinto quando estou lá, odeio que lá tenha menos vontade de rir e odeio odiar às vezes.
Eu que sou uma pessoa otimista e que adoro sê-lo, sinto que estou numa espécie de encruzilhada. Tenho a sensação que o vento poderá mudar de direção repentinamente, mas não sei a origem deste sentimento. Será a minha própria vontade que me faz senti-lo?
Não sei...
Às vezes acredito que o que tiver que ser será e que tudo acontece por um motivo, estas palavras, que já ouvimos tantas vezes, mas às quais eu reconheço, pelo menos, uma ponta de verdade, ecoam-me na cabeça. E eu vou dizendo a mim mesma que algures tudo fará sentido.
(Imagem aqui)